A China terá, pela primeira vez, adicionado chips de IA nacionais à sua lista de compras do governo. Esta medida indica a determinação de Pequim em fortalecer a capacidade local de semicondutores e reduzir a dependência da tecnologia dos EUA.
Controlo de Exportação dos EUA e Limites de Desempenho
A China adicionou chips de inteligência artificial (IA) de origem nacional à sua lista oficial de compras pela primeira vez, uma jogada estratégica que ocorreu poucos dias antes de o governo dos EUA anunciar planos para aliviar restrições às exportações da Nvidia para o país. Segundo o Financial Times, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT) incluiu recentemente processadores da Huawei e Cambricon na sua lista de fornecedores aprovados pelo governo.
O timing destaca a determinação de Pequim em fortalecer as capacidades domésticas de semicondutores antes da mudança de política de Washington, que permitirá que os avançados chips H200 da Nvidia cheguem a “clientes aprovados na China.”
Começando principalmente com os abrangentes controles de exportação de outubro de 2022, os EUA procuraram restringir severamente a capacidade da China de adquirir e fabricar semicondutores de ponta e as ferramentas altamente sofisticadas necessárias para sua produção. O objetivo declarado de Washington era limitar o progresso tecnológico da China em áreas com potencial aplicação militar, particularmente IA avançada.
Estas restrições visaram diretamente unidades de processamento gráfico (GPUs) de alto desempenho, como os chips A100 e H100 da Nvidia, essenciais para treinar grandes modelos de IA. A Nvidia foi, consequentemente, forçada a criar versões “degradadas” ou menos potentes, como o H20, especificamente para o mercado chinês, para cumprir os limites de desempenho.
Leia mais: EUA Consideram Restringir Ainda Mais as Exportações de Chips de IA para Empresas Chinesas, Reportagem
Estratégia de Pequim para Autossuficiência
No entanto, críticos argumentam que as restrições dos EUA atuaram como um aviso para Pequim, que supostamente vê a dependência de tecnologia estrangeira como uma vulnerabilidade crítica de segurança nacional. Para contrabalançar, a China tem concedido subsídios massivos e investimentos através de iniciativas, como a terceira iteração do Fundo Nacional de Investimento na Indústria de IC.
O relatório do Financial Times afirmou que, embora a compra da China nos últimos anos tenha incluído alternativas nacionais a produtos da AMD, Intel e Microsoft, o último movimento marca a primeira vez que chips de IA nacionais foram formalmente priorizados.
A decisão é considerada um sinal de confiança nos processadores locais, enquanto reafirma a determinação de Pequim em reduzir sua dependência da tecnologia dos EUA. Subsídios para centros de dados, cobrindo até metade dos custos de eletricidade, têm apoiado ainda mais a adoção de chips nacionais por empresas como Alibaba e Tencent.
Ainda assim, permanecem desafios na adoção, com algumas instituições relatando dificuldades em adaptar sistemas baseados em hardware Nvidia para alternativas chinesas. Um executivo de uma instituição financeira estatal afirmou que a maior parte dos processadores nacionais adquiridos este ano permanece sem uso, pois reescrever modelos de negociação para a arquitetura da Huawei exige esforço considerável. Os formuladores de políticas reconhecem esses “dores de crescimento”, mas insistem que a independência tecnológica é essencial.
O MIIT ainda não comentou publicamente sobre a lista de compras, que ainda não foi divulgada. No entanto, o timing — anterior à flexibilização das exportações por parte de Washington — destaca a determinação de Pequim em manter-se à frente na intensificação da corrida de IA com os Estados Unidos.
FAQ 💡
O que a China anunciou? Pequim adicionou chips de IA nacionais da Huawei e Cambricon à sua lista oficial de compras.
Por que o timing é importante? A medida ocorreu pouco antes de Washington aliviar restrições às exportações avançadas da Nvidia para a China.
O que isso sinaliza globalmente? A China está acelerando esforços para reduzir a dependência da tecnologia dos EUA e impulsionar a capacidade local de semicondutores.
Que desafios permanecem? Instituições enfrentam obstáculos ao adaptar sistemas baseados em Nvidia aos processadores chineses, o que desacelera a adoção imediata.
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A China Ataca Primeiro: Chips de IA Nacionais Superam a Nvidia na Jogada de Poder de Aquisições
A China terá, pela primeira vez, adicionado chips de IA nacionais à sua lista de compras do governo. Esta medida indica a determinação de Pequim em fortalecer a capacidade local de semicondutores e reduzir a dependência da tecnologia dos EUA.
Controlo de Exportação dos EUA e Limites de Desempenho
A China adicionou chips de inteligência artificial (IA) de origem nacional à sua lista oficial de compras pela primeira vez, uma jogada estratégica que ocorreu poucos dias antes de o governo dos EUA anunciar planos para aliviar restrições às exportações da Nvidia para o país. Segundo o Financial Times, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT) incluiu recentemente processadores da Huawei e Cambricon na sua lista de fornecedores aprovados pelo governo.
O timing destaca a determinação de Pequim em fortalecer as capacidades domésticas de semicondutores antes da mudança de política de Washington, que permitirá que os avançados chips H200 da Nvidia cheguem a “clientes aprovados na China.”
Começando principalmente com os abrangentes controles de exportação de outubro de 2022, os EUA procuraram restringir severamente a capacidade da China de adquirir e fabricar semicondutores de ponta e as ferramentas altamente sofisticadas necessárias para sua produção. O objetivo declarado de Washington era limitar o progresso tecnológico da China em áreas com potencial aplicação militar, particularmente IA avançada.
Estas restrições visaram diretamente unidades de processamento gráfico (GPUs) de alto desempenho, como os chips A100 e H100 da Nvidia, essenciais para treinar grandes modelos de IA. A Nvidia foi, consequentemente, forçada a criar versões “degradadas” ou menos potentes, como o H20, especificamente para o mercado chinês, para cumprir os limites de desempenho.
Leia mais: EUA Consideram Restringir Ainda Mais as Exportações de Chips de IA para Empresas Chinesas, Reportagem
Estratégia de Pequim para Autossuficiência
No entanto, críticos argumentam que as restrições dos EUA atuaram como um aviso para Pequim, que supostamente vê a dependência de tecnologia estrangeira como uma vulnerabilidade crítica de segurança nacional. Para contrabalançar, a China tem concedido subsídios massivos e investimentos através de iniciativas, como a terceira iteração do Fundo Nacional de Investimento na Indústria de IC.
O relatório do Financial Times afirmou que, embora a compra da China nos últimos anos tenha incluído alternativas nacionais a produtos da AMD, Intel e Microsoft, o último movimento marca a primeira vez que chips de IA nacionais foram formalmente priorizados.
A decisão é considerada um sinal de confiança nos processadores locais, enquanto reafirma a determinação de Pequim em reduzir sua dependência da tecnologia dos EUA. Subsídios para centros de dados, cobrindo até metade dos custos de eletricidade, têm apoiado ainda mais a adoção de chips nacionais por empresas como Alibaba e Tencent.
Ainda assim, permanecem desafios na adoção, com algumas instituições relatando dificuldades em adaptar sistemas baseados em hardware Nvidia para alternativas chinesas. Um executivo de uma instituição financeira estatal afirmou que a maior parte dos processadores nacionais adquiridos este ano permanece sem uso, pois reescrever modelos de negociação para a arquitetura da Huawei exige esforço considerável. Os formuladores de políticas reconhecem esses “dores de crescimento”, mas insistem que a independência tecnológica é essencial.
O MIIT ainda não comentou publicamente sobre a lista de compras, que ainda não foi divulgada. No entanto, o timing — anterior à flexibilização das exportações por parte de Washington — destaca a determinação de Pequim em manter-se à frente na intensificação da corrida de IA com os Estados Unidos.
FAQ 💡