O Brasil está à beira de uma mudança histórica na regulamentação de criptomoedas. Um novo projeto de lei pode impor um imposto de 30% sobre criptomoedas não declaradas, alterando drasticamente a forma como os investidores e instituições gerenciam seus ativos digitais no país.
Criptomoedas Sob Scrutínio Governamental
De acordo com a Lei 458/21, já aprovada pelo Congresso Nacional e aguardando confirmação do Senado, os cidadãos terão a oportunidade de “limpar” os seus portfólios de cripto — mas a um preço. Aqueles que revelarem voluntariamente ativos anteriormente ocultos pagarão 30% do seu valor, dividido igualmente entre um imposto e uma multa.
A medida faz parte do programa REARP (Ativo Atualização e Regime de Regularização), que se aplica não apenas às criptomoedas, mas também a outros tipos de propriedade — como imóveis e contas estrangeiras que não foram devidamente declaradas.
Os pagamentos podem ser espalhados por 24 meses, com uma taxa de juro atrelada à Selic, a taxa de referência do Brasil, atualmente em cerca de 15% ao ano.
Um Mercado Cripto em Rápido Crescimento
O mercado de criptomoedas do Brasil está em crescimento.
De acordo com a Chainalysis, o volume de transações de criptomoedas entre meados de 2024 e meados de 2025 atingiu 1,7 trilhão de reais brasileiros, marcando um aumento de 110% em apenas um ano.
As stablecoins são especialmente populares, sendo comumente usadas para remessas, pagamentos e transações comerciais. O governo vê o novo regime fiscal como uma oportunidade não apenas para trazer clareza à propriedade de criptoativos, mas também para aumentar a receita fiscal nacional.
Para muitos investidores, representa também uma oportunidade de sair do anonimato e obter proteção legal contra futuras investigações fiscais.
Divisão Política e Controvérsia
Nem todos acolhem a reforma.
Os legisladores da oposição como Sóstenes Cavalcante e Gilson Marques rotularam a medida de “apreensão de dinheiro do governo”, acusando a administração de reintroduzir disposições fiscais anteriormente rejeitadas — incluindo um decreto destinado a coletar 20 bilhões de reais em novas receitas fiscais.
Os apoiantes argumentam que uma maior transparência fiscal irá fortalecer a estabilidade fiscal do país e ajudar a rastrear os enormes fluxos de capital que atualmente se movem fora da economia formal.
Legalização a um Alto Preço
Se o Senado aprovar o projeto de lei, o Brasil se tornará o primeiro grande país da América Latina a integrar formalmente as criptomoedas em seu sistema tributário.
A lei traria legitimidade e clareza legal, mas a um custo que poderia desencorajar investidores menores a entrar no mercado.
Enquanto o governo o chama de “modernização da tributação”, a comunidade cripto vê isso como o início de uma era mais rigorosa para a liberdade digital.
“A medida do Brasil mostra que a era das criptomoedas não regulamentadas está chegando ao fim — e que os ativos digitais estão agora totalmente ao alcance da política fiscal,” comentou YZi Labs.
#crypto , #tax , #BTC , #bnb , #CryptoNews
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Aviso:
,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se apenas a fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou qualquer outra forma de aconselhamento. Alertamos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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Brasil Impõe Imposto de 30% sobre Criptos Ocultos – Um Ponto de Viragem na Regulação de Ativos Digitais
O Brasil está à beira de uma mudança histórica na regulamentação de criptomoedas. Um novo projeto de lei pode impor um imposto de 30% sobre criptomoedas não declaradas, alterando drasticamente a forma como os investidores e instituições gerenciam seus ativos digitais no país.
Criptomoedas Sob Scrutínio Governamental De acordo com a Lei 458/21, já aprovada pelo Congresso Nacional e aguardando confirmação do Senado, os cidadãos terão a oportunidade de “limpar” os seus portfólios de cripto — mas a um preço. Aqueles que revelarem voluntariamente ativos anteriormente ocultos pagarão 30% do seu valor, dividido igualmente entre um imposto e uma multa. A medida faz parte do programa REARP (Ativo Atualização e Regime de Regularização), que se aplica não apenas às criptomoedas, mas também a outros tipos de propriedade — como imóveis e contas estrangeiras que não foram devidamente declaradas. Os pagamentos podem ser espalhados por 24 meses, com uma taxa de juro atrelada à Selic, a taxa de referência do Brasil, atualmente em cerca de 15% ao ano.
Um Mercado Cripto em Rápido Crescimento O mercado de criptomoedas do Brasil está em crescimento.
De acordo com a Chainalysis, o volume de transações de criptomoedas entre meados de 2024 e meados de 2025 atingiu 1,7 trilhão de reais brasileiros, marcando um aumento de 110% em apenas um ano. As stablecoins são especialmente populares, sendo comumente usadas para remessas, pagamentos e transações comerciais. O governo vê o novo regime fiscal como uma oportunidade não apenas para trazer clareza à propriedade de criptoativos, mas também para aumentar a receita fiscal nacional. Para muitos investidores, representa também uma oportunidade de sair do anonimato e obter proteção legal contra futuras investigações fiscais.
Divisão Política e Controvérsia Nem todos acolhem a reforma.
Os legisladores da oposição como Sóstenes Cavalcante e Gilson Marques rotularam a medida de “apreensão de dinheiro do governo”, acusando a administração de reintroduzir disposições fiscais anteriormente rejeitadas — incluindo um decreto destinado a coletar 20 bilhões de reais em novas receitas fiscais. Os apoiantes argumentam que uma maior transparência fiscal irá fortalecer a estabilidade fiscal do país e ajudar a rastrear os enormes fluxos de capital que atualmente se movem fora da economia formal.
Legalização a um Alto Preço Se o Senado aprovar o projeto de lei, o Brasil se tornará o primeiro grande país da América Latina a integrar formalmente as criptomoedas em seu sistema tributário. A lei traria legitimidade e clareza legal, mas a um custo que poderia desencorajar investidores menores a entrar no mercado.
Enquanto o governo o chama de “modernização da tributação”, a comunidade cripto vê isso como o início de uma era mais rigorosa para a liberdade digital.
“A medida do Brasil mostra que a era das criptomoedas não regulamentadas está chegando ao fim — e que os ativos digitais estão agora totalmente ao alcance da política fiscal,” comentou YZi Labs.
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