A madrugada de quarta-feira, horário de Pequim, marca a divulgação das atas da reunião do Federal Reserve de dezembro. Embora a reunião tenha concluído uma terceira redução de juros em 2025, as vozes contrárias atingiram o nível mais alto desde 2019 — três membros se opuseram, dois defenderam a manutenção e um pediu uma redução direta de 50 pontos base. Essa divergência reflete de forma intensa as disputas internas no topo da decisão.
Há três pontos de destaque que não podem ser ignorados nesta ata: primeiro, como interpretar o possível excesso de otimismo nos dados de emprego; segundo, se é possível identificar pistas sobre a direção da política em 2026; terceiro, se o limiar para cortes de juros foi de fato elevado.
O gráfico de pontos já revela o quão fragmentada está a opinião interna. A previsão dos oficiais para 2026 indica uma redução mediana de apenas 25 pontos base, mas há quem não planeje cortar nada, enquanto outros esperam duas reduções. É uma visão completamente oposta.
A estratégia atual do mercado é: manter a postura de espera em janeiro (com uma probabilidade de 84%), mas ainda assim esperar duas reduções em 2026. A questão é que, se as atas transmitirem uma postura mais cautelosa, o dólar pode se recuperar, pressionando os ativos de risco. Inflação, emprego e incertezas políticas — essas três forças estão em conflito, e o Federal Reserve precisa equilibrar esses fatores. Esta ata pode ser o prólogo do roteiro da política monetária deste ano.
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DefiPlaybook
· 8h atrás
De acordo com os dados, o grau de divisão interna do Federal Reserve atingiu o nível mais alto desde 2019, e a divergência de percepções refletida no gráfico de pontos, os "dois mundos", essencialmente revela a vulnerabilidade do mecanismo de tomada de decisão das bancas centrais tradicionais. É importante notar que, para 84% da probabilidade de manter a política inalterada em janeiro, há uma contradição lógica evidente com o período de duas reduções de taxa de juros em 2026 — exatamente aí reside a dificuldade de coerência do sistema financeiro tradicional. Os fluxos de capital na cadeia podem já ter sido precificados antecipadamente.
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TokenRationEater
· 8h atrás
A divisão interna do Federal Reserve é tão grande que qualquer um ficaria de cabeça quente...
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GasFeeSurvivor
· 8h atrás
A divisão interna do Federal Reserve é tão grande que parece que este ano o mercado vai depender da postura dos minutes para decidir os movimentos
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ruggedSoBadLMAO
· 8h atrás
A Federal Reserve está tão dividida internamente, com três contra, dois em pausa, e alguém querendo cortar rapidamente 50bp, parece que os tomadores de decisão estão todos loucos
A madrugada de quarta-feira, horário de Pequim, marca a divulgação das atas da reunião do Federal Reserve de dezembro. Embora a reunião tenha concluído uma terceira redução de juros em 2025, as vozes contrárias atingiram o nível mais alto desde 2019 — três membros se opuseram, dois defenderam a manutenção e um pediu uma redução direta de 50 pontos base. Essa divergência reflete de forma intensa as disputas internas no topo da decisão.
Há três pontos de destaque que não podem ser ignorados nesta ata: primeiro, como interpretar o possível excesso de otimismo nos dados de emprego; segundo, se é possível identificar pistas sobre a direção da política em 2026; terceiro, se o limiar para cortes de juros foi de fato elevado.
O gráfico de pontos já revela o quão fragmentada está a opinião interna. A previsão dos oficiais para 2026 indica uma redução mediana de apenas 25 pontos base, mas há quem não planeje cortar nada, enquanto outros esperam duas reduções. É uma visão completamente oposta.
A estratégia atual do mercado é: manter a postura de espera em janeiro (com uma probabilidade de 84%), mas ainda assim esperar duas reduções em 2026. A questão é que, se as atas transmitirem uma postura mais cautelosa, o dólar pode se recuperar, pressionando os ativos de risco. Inflação, emprego e incertezas políticas — essas três forças estão em conflito, e o Federal Reserve precisa equilibrar esses fatores. Esta ata pode ser o prólogo do roteiro da política monetária deste ano.