Source: Exame
Original Title: BlackRock: tokenização pode ser ‘um dos elementos mais transformativos’ no mercado
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O mercado de criptomoedas está passando por um processo acelerado de institucionalização que deve levar à incorporação de diversos elementos do setor ao mundo das finanças tradicionais, com a tokenização despontando pelo caráter transformativo. A avaliação foi compartilhada por executivos da BlackRock, Citi e Julius Baer nesta quarta-feira, 3.
Tony Ashraf, managing director e líder global da área de Ativos Digitais da BlackRock, Ronit Ghose, head global de Futuro das Finanças do Citi Institute, e Michael Martin, gerente sênior de Wealth Management & Digital Assets do Julius Baer, falaram sobre o tema durante a Blockchain Week, organizada em Dubai pela exchange.
Ashraf destacou que “todos olham os últimos 18 meses e falam que tudo mudou muito rapidamente no mercado cripto. Mas estamos olhando esse setor há 10 anos”. Segundo ele, a maior gestora de ativos do mundo decidiu adotar uma abordagem dividida em três partes em relação às suas iniciativas e ao potencial do mercado cripto.
A primeira envolve enxergar as criptomoedas “como outra classe qualquer de ativos, construindo produtos, integrando os ativos ao mercado e à tecnologia tradicionais e desenvolvendo ETFs com foco na adoção institucional”. A segunda envolve as stablecoins, classificadas por ele como a “evolução do dinheiro e da transferência de valor”.
Por fim, a BlackRock também tem explorado o mundo da tokenização, que segundo Ashraf “está no início, mas pode ser um dos elementos mais transformativos na evolução do mercado de capitais”. No caso da BlackRock, o foco tem sido o uso potencial do processo para mudar a forma de distribuir produtos.
O executivo pontua que essa postura resulta em uma “dualidade” na estratégia da gestora: “De um lado, estamos integrando os criptoativos à estrutura tradicional. Do outro, estamos pegando ativos tradicionais e os transformando em criptoativos, disponibilizando para o mercado Web3”. O foco, porém, é o mesmo: “Aumentar a acessibilidade aos nossos produtos”.
Nova fase do mercado cripto
Já Ronit Ghose destacou que os avanços recentes observados no mercado cripto reflete um movimento “da BlackRock e de outras empresas que lançaram ou produtos tokenizados de investimento ou stablecoins”. O executivo do Citi se referiu a esses dois tipos de ativos como os “motores gêmeos que impulsionam o interesse institucional pelo setor”.
No caso do Citi, ele pontuou que o olhar para o mundo cripto “começou com uma curiosidade que não era comercialmente relevante”, mas isso mudou quando “grandes clientes passaram a se envolver com o setor”.
No caso das stablecoins, ele avalia que “elas se tornaram tão importantes e grandes porque o governo dos Estados Unidos as está apoiando totalmente. E isso muda o jogo. Agora, elas estão começando a sair do mundo criptonativo para um mundo mais amplo. Todo banco dos Estados Unidos precisa ter um interesse nisso”.
Por sua vez, Martin, do Julius Baer, afirma que os ETFs “parecem ser o veículo que estava sendo demandado pelos investidores. Ele facilita muito a alocação por institucionais, e os fluxos já superam o de mercado à vista do ativo. Basicamente, são pessoas que passaram a entender o ativo e o setor”, ajudando a acelerar sua adoção.
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GreenCandleCollector
· 9h atrás
Mercado está mudando mesmo
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MetaNeighbor
· 12-09 02:33
A revolução financeira do Web3 está prestes a acontecer
BlackRock: tokenização pode ser 'um dos elementos mais transformativos' no mercado
Source: Exame Original Title: BlackRock: tokenização pode ser ‘um dos elementos mais transformativos’ no mercado Original Link: O mercado de criptomoedas está passando por um processo acelerado de institucionalização que deve levar à incorporação de diversos elementos do setor ao mundo das finanças tradicionais, com a tokenização despontando pelo caráter transformativo. A avaliação foi compartilhada por executivos da BlackRock, Citi e Julius Baer nesta quarta-feira, 3.
Tony Ashraf, managing director e líder global da área de Ativos Digitais da BlackRock, Ronit Ghose, head global de Futuro das Finanças do Citi Institute, e Michael Martin, gerente sênior de Wealth Management & Digital Assets do Julius Baer, falaram sobre o tema durante a Blockchain Week, organizada em Dubai pela exchange.
Ashraf destacou que “todos olham os últimos 18 meses e falam que tudo mudou muito rapidamente no mercado cripto. Mas estamos olhando esse setor há 10 anos”. Segundo ele, a maior gestora de ativos do mundo decidiu adotar uma abordagem dividida em três partes em relação às suas iniciativas e ao potencial do mercado cripto.
A primeira envolve enxergar as criptomoedas “como outra classe qualquer de ativos, construindo produtos, integrando os ativos ao mercado e à tecnologia tradicionais e desenvolvendo ETFs com foco na adoção institucional”. A segunda envolve as stablecoins, classificadas por ele como a “evolução do dinheiro e da transferência de valor”.
Por fim, a BlackRock também tem explorado o mundo da tokenização, que segundo Ashraf “está no início, mas pode ser um dos elementos mais transformativos na evolução do mercado de capitais”. No caso da BlackRock, o foco tem sido o uso potencial do processo para mudar a forma de distribuir produtos.
O executivo pontua que essa postura resulta em uma “dualidade” na estratégia da gestora: “De um lado, estamos integrando os criptoativos à estrutura tradicional. Do outro, estamos pegando ativos tradicionais e os transformando em criptoativos, disponibilizando para o mercado Web3”. O foco, porém, é o mesmo: “Aumentar a acessibilidade aos nossos produtos”.
Nova fase do mercado cripto
Já Ronit Ghose destacou que os avanços recentes observados no mercado cripto reflete um movimento “da BlackRock e de outras empresas que lançaram ou produtos tokenizados de investimento ou stablecoins”. O executivo do Citi se referiu a esses dois tipos de ativos como os “motores gêmeos que impulsionam o interesse institucional pelo setor”.
No caso do Citi, ele pontuou que o olhar para o mundo cripto “começou com uma curiosidade que não era comercialmente relevante”, mas isso mudou quando “grandes clientes passaram a se envolver com o setor”.
No caso das stablecoins, ele avalia que “elas se tornaram tão importantes e grandes porque o governo dos Estados Unidos as está apoiando totalmente. E isso muda o jogo. Agora, elas estão começando a sair do mundo criptonativo para um mundo mais amplo. Todo banco dos Estados Unidos precisa ter um interesse nisso”.
Por sua vez, Martin, do Julius Baer, afirma que os ETFs “parecem ser o veículo que estava sendo demandado pelos investidores. Ele facilita muito a alocação por institucionais, e os fluxos já superam o de mercado à vista do ativo. Basicamente, são pessoas que passaram a entender o ativo e o setor”, ajudando a acelerar sua adoção.