📍 IMF Fud stablecoin: Aviso de um novo risco macroeconómico em formação
📌A maior história desta época não é $BTC nem qualquer altcoin, mas sim aquilo a que se dá menos atenção: Stablecoin. Em 2025, pela primeira vez na história, as stablecoins ultrapassaram #Bitcoin và #Ethereum em termos de fluxo de capitais transfronteiriços. O FMI considera que este é o novo fator do sistema financeiro internacional – algo que “vai causar problemas” no futuro.
📌As stablecoins tornaram-se efetivamente um canal de pagamentos internacionais no valor de milhares de milhões de dólares - Em 2024, o valor total das transações com stablecoins atingiu cerca de 32 biliões de dólares americanos, dos quais 5,7 biliões correspondem a transações “semelhantes a pagamentos transfronteiriços”. - O fluxo internacional de stablecoins atingiu ~2 biliões de dólares, com a seguinte distribuição regional: + América do Norte: $633B + Ásia-Pacífico: $519B + África-Médio Oriente: 6,7% do PIB regional + América Latina-Caribe: 7,7% do PIB regional
👉 Nas economias emergentes (EM), as stablecoins estão a ser usadas para substituir o fluxo de capitais tradicional via bancos e obrigações (algo que está limitado para os EM).
📌Escala da oferta: De 5 mil milhões para 300 mil milhões de dólares (um aumento de 11.900%) em apenas 5 anos. Desses, o USDT representa $185B, o USDC $75B. Apenas 2 moedas controlam >90% do mercado, tornando o mercado das stablecoins numa estrutura de duopólio.
👉 Apenas 2 das maiores empresas dominam por completo o mercado global de stablecoins – Nenhuma entidade ou organização isolada consegue regular. (O MiCa da UE tentou eliminar este domínio de $USDT na região mas também não conseguiu).
📌 Risco macroeconómico: As stablecoins enfraquecem a política monetária nacional quando: - Dolarização facilitada pela tecnologia - Em países com inflação, as pessoas convertem a moeda local em USDT muito mais rapidamente do que compram dólares físicos - As transações em stablecoins ultrapassam os 7% do PIB em algumas regiões.
👉 A política monetária é distorcida por entidades privadas “too big to fall”. Os bancos centrais podem perder o controlo sobre taxas de câmbio, juros e liquidez quando tudo deixa de ser transacionado em moeda fiduciária. E isto sem contar com os riscos de branqueamento de capitais ou crimes envolvendo stablecoins.
📌Existe o risco de um Bank run digital? Se os utilizadores trocarem massivamente USDT por dólares físicos, os emissores terão de vender rapidamente os seus ativos de reserva (principalmente T-bills). -> Um choque de liquidez no mercado de obrigações dos EUA, que é a base do sistema financeiro global. E claramente este risco está fora do sistema, dificultando a intervenção da Fed.
📌A verdade é que a quantidade de T-bills detida pela Tether representa mais de 1% do total em circulação, equivalente a um país de média dimensão, prestando serviço ao próprio Tesouro dos EUA. A Tether é um monstro subestimado. E atualmente, a Tether procura angariar mais $20B com a ambição de avaliar $500B (esta escala ao nível dos maiores bancos do mundo).
👉No geral, a Tether desempenha o papel de um pequeno banco central, mas sem estar sujeita a normas de supervisão equivalentes. É por isso que o FMI soa o alarme. E faz sentido, pois quanto mais populares se tornarem as stablecoins, mais irrelevante será o papel do FMI. Quando será que veremos países pequenos a pedir empréstimos à Tether em vez do FMI?
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📍 IMF Fud stablecoin: Aviso de um novo risco macroeconómico em formação
📌A maior história desta época não é $BTC nem qualquer altcoin, mas sim aquilo a que se dá menos atenção: Stablecoin.
Em 2025, pela primeira vez na história, as stablecoins ultrapassaram #Bitcoin và #Ethereum em termos de fluxo de capitais transfronteiriços. O FMI considera que este é o novo fator do sistema financeiro internacional – algo que “vai causar problemas” no futuro.
📌As stablecoins tornaram-se efetivamente um canal de pagamentos internacionais no valor de milhares de milhões de dólares
- Em 2024, o valor total das transações com stablecoins atingiu cerca de 32 biliões de dólares americanos, dos quais 5,7 biliões correspondem a transações “semelhantes a pagamentos transfronteiriços”.
- O fluxo internacional de stablecoins atingiu ~2 biliões de dólares, com a seguinte distribuição regional:
+ América do Norte: $633B
+ Ásia-Pacífico: $519B
+ África-Médio Oriente: 6,7% do PIB regional
+ América Latina-Caribe: 7,7% do PIB regional
👉 Nas economias emergentes (EM), as stablecoins estão a ser usadas para substituir o fluxo de capitais tradicional via bancos e obrigações (algo que está limitado para os EM).
📌Escala da oferta: De 5 mil milhões para 300 mil milhões de dólares (um aumento de 11.900%) em apenas 5 anos.
Desses, o USDT representa $185B, o USDC $75B. Apenas 2 moedas controlam >90% do mercado, tornando o mercado das stablecoins numa estrutura de duopólio.
👉 Apenas 2 das maiores empresas dominam por completo o mercado global de stablecoins – Nenhuma entidade ou organização isolada consegue regular. (O MiCa da UE tentou eliminar este domínio de $USDT na região mas também não conseguiu).
📌 Risco macroeconómico: As stablecoins enfraquecem a política monetária nacional quando:
- Dolarização facilitada pela tecnologia
- Em países com inflação, as pessoas convertem a moeda local em USDT muito mais rapidamente do que compram dólares físicos
- As transações em stablecoins ultrapassam os 7% do PIB em algumas regiões.
👉 A política monetária é distorcida por entidades privadas “too big to fall”. Os bancos centrais podem perder o controlo sobre taxas de câmbio, juros e liquidez quando tudo deixa de ser transacionado em moeda fiduciária. E isto sem contar com os riscos de branqueamento de capitais ou crimes envolvendo stablecoins.
📌Existe o risco de um Bank run digital?
Se os utilizadores trocarem massivamente USDT por dólares físicos, os emissores terão de vender rapidamente os seus ativos de reserva (principalmente T-bills).
-> Um choque de liquidez no mercado de obrigações dos EUA, que é a base do sistema financeiro global. E claramente este risco está fora do sistema, dificultando a intervenção da Fed.
📌A verdade é que a quantidade de T-bills detida pela Tether representa mais de 1% do total em circulação, equivalente a um país de média dimensão, prestando serviço ao próprio Tesouro dos EUA. A Tether é um monstro subestimado.
E atualmente, a Tether procura angariar mais $20B com a ambição de avaliar $500B (esta escala ao nível dos maiores bancos do mundo).
👉No geral, a Tether desempenha o papel de um pequeno banco central, mas sem estar sujeita a normas de supervisão equivalentes. É por isso que o FMI soa o alarme. E faz sentido, pois quanto mais populares se tornarem as stablecoins, mais irrelevante será o papel do FMI. Quando será que veremos países pequenos a pedir empréstimos à Tether em vez do FMI?