Segundo a Deep Tide TechFlow, a 5 de dezembro, um artigo da CryptoSlate analisou que o aumento repentino no registo de fundações Web3 nas Ilhas Caimão foi impulsionado pelo caso Samuels v. Lido DAO. O tribunal da Califórnia decidiu considerar as organizações autónomas descentralizadas não registadas como sociedades comuns, expondo os detentores de tokens a riscos de responsabilidade pessoal ilimitada. Apesar de a decisão ter valor de precedente limitado, levou os projetos de governance a mudarem-se para jurisdições estrangeiras. As Ilhas Caimão, graças à estabilidade do seu regime de sociedades fundacionais, atraíram entidades do setor como a OpenSea Foundation. Este ano, o número de registos de fundações Web3 nas Ilhas Caimão cresceu cerca de 30% em relação ao final de 2024.

Segundo a PANews, Anatoly Aksakov, presidente do Comité do Mercado Financeiro da Duma Estatal russa, afirmou que as criptomoedas e as stablecoins serão o foco do trabalho legislativo da Rússia no próximo ano. O Banco Central da Rússia planeia lançar uma política abrangente de regulação das criptomoedas em 2026.
As autoridades reguladoras russas estão preparadas para apoiar o alívio das restrições à circulação de criptomoedas. Atualmente, os ativos criptográficos e os seus derivados só podem ser negociados no âmbito de um “regime jurídico experimental” limitado. As autoridades monetárias russas estão a discutir com o Ministério das Finanças a expansão do acesso dos investidores e a regulação das transações fora do “regime jurídico experimental”.