#数字货币市场洞察 Quantas vezes devo alavancar num contrato perpétuo? A maioria das pessoas está a usar o método errado
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A caixa de mensagens privadas explodiu outra vez, pelo menos dez pessoas por dia fazem a mesma pergunta: quantas vezes é adequado alavancar num perpétuo? Ouço esta pergunta desde 2018, fazem-na em bull market, fazem-na em bear market. Os novatos tropeçam, os veteranos também levam trambolhões.
Vou ser direto — a alavancagem não é uma máquina de levantar dinheiro, é uma espada de dois gumes. Se usada corretamente, pode colher lucros; se usada mal, vais sangrar.
O maior engodo dos contratos perpétuos é serem “sem data de expiração”. Enquanto não fores liquidado, podes manter a posição indefinidamente — soa bem, não é? Mas essa liberdade é o maior dos perigos.
Podes ajustar a posição a qualquer momento, aumentar quando lucras, tentar aguentar quando perdes. Quando sobes a alavancagem, a ilusão de lucros multiplicados toma conta do cérebro e o risco é atirado para bem longe.
Há dias, um trader disse-me que opera com 30 a 50 vezes de alavancagem há anos. Perguntei-lhe porque não usa logo 100 vezes. Ele respondeu: "Assim explode rápido demais, nem dá tempo de reagir." Só me ri.
Usar alavancagem é andar na corda bamba. 50 vezes é morte lenta, 100 vezes é morte súbita. A única diferença é quantos segundos o mercado te dá para fugir.
Vamos fazer as contas com BTC: com 30 vezes de alavancagem, não aguentas uma variação de 16%; com 50 vezes, só aguentas 10%; com 100 vezes, encolhe para 5%. Com 1 vez, é seguro como um cão velho, mas os lucros custam a chegar; com 100 vezes, é feroz como um tigre, mas sem stop loss e disciplina, a conta desaparece num piscar de olhos.
O que te leva à liquidação não é a alavancagem alta em si, mas adicionar posições cegamente e esgotar a margem. Queres multiplicar uns poucos centenas de dólares em milhares, mas basta uma pequena oscilação e és liquidado.
O mais irónico não é errar a direção, mas acertas no movimento e, porque abriste demasiada alavancagem, uma correção normal tira-te fora, só para veres o preço seguir como tinhas previsto.
Grava isto: o maior perigo nos perpétuos não é a alavancagem alta, é não teres margem para amortecer oscilações. O saldo tem de aguentar a volatilidade normal — é a linha mínima para sobreviver.
Três regras de ferro a memorizar:
Primeira, usa sempre o modo de margem isolada. Cross margin é pôr todo o teu dinheiro em cima do barril de pólvora.
Segunda, define o stop loss antes de abrir a posição. No momento em que decides “aguentar”, o relógio da liquidação já começou a contar.
Terceira, não sejas ganancioso com o objetivo de lucro. Se tens 5000 dólares, ganhar de forma consistente 50 a 100 dólares por dia e fazer crescer com juros compostos é muito melhor do que apostar tudo de uma vez.
A alavancagem não multiplica o mercado, multiplica a tua ganância e a falta de disciplina.
Uma posição de 100 vezes com gestão de risco é mil vezes mais segura do que uma de 5 vezes sem controle.
Nos contratos perpétuos não ganha quem tem mais coragem, ganha quem dura mais tempo. Só quem sobrevive tem direito a sair a rir.
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BankruptcyArtist
· 3h atrás
Disseste tudo certo, só que a maioria das pessoas simplesmente não consegue fazê-lo; mesmo estando certo, acabam por ser forçadas a sair.
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FancyResearchLab
· 12-05 08:41
Outra vez esta velha questão tão falada... Em teoria, deveria ser viável, mas na prática acabamos sempre por cavar a nossa própria cova no contrato. Vou experimentar este "buraco inteligente" primeiro, afinal o valor académico é MÁXIMO e o valor prático é MÍNIMO. Agora que já domino isto, da próxima vez que for liquidado posso rir-me enquanto caio ao chão.
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BrokenRugs
· 12-05 08:41
É verdade, aqueles que apostaram tudo no final não sobreviveram.
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NullWhisperer
· 12-05 08:27
Pois, a chamada de margem é diferente quando percebes que, na verdade, não passa de um teatro de gestão de risco. As pessoas veem 100x e pensam que é alavancagem; tecnicamente, é apenas autoagressão financeira com passos extra.
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MetaMasked
· 12-05 08:27
Depois de muito analisar, o principal é que pode haver mortes, portanto fazer stop loss de forma séria é mais salvador do que abrir alavancagem de várias vezes.
#数字货币市场洞察 Quantas vezes devo alavancar num contrato perpétuo? A maioria das pessoas está a usar o método errado
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A caixa de mensagens privadas explodiu outra vez, pelo menos dez pessoas por dia fazem a mesma pergunta: quantas vezes é adequado alavancar num perpétuo? Ouço esta pergunta desde 2018, fazem-na em bull market, fazem-na em bear market. Os novatos tropeçam, os veteranos também levam trambolhões.
Vou ser direto — a alavancagem não é uma máquina de levantar dinheiro, é uma espada de dois gumes. Se usada corretamente, pode colher lucros; se usada mal, vais sangrar.
O maior engodo dos contratos perpétuos é serem “sem data de expiração”. Enquanto não fores liquidado, podes manter a posição indefinidamente — soa bem, não é? Mas essa liberdade é o maior dos perigos.
Podes ajustar a posição a qualquer momento, aumentar quando lucras, tentar aguentar quando perdes. Quando sobes a alavancagem, a ilusão de lucros multiplicados toma conta do cérebro e o risco é atirado para bem longe.
Há dias, um trader disse-me que opera com 30 a 50 vezes de alavancagem há anos. Perguntei-lhe porque não usa logo 100 vezes. Ele respondeu: "Assim explode rápido demais, nem dá tempo de reagir." Só me ri.
Usar alavancagem é andar na corda bamba. 50 vezes é morte lenta, 100 vezes é morte súbita. A única diferença é quantos segundos o mercado te dá para fugir.
Vamos fazer as contas com BTC: com 30 vezes de alavancagem, não aguentas uma variação de 16%; com 50 vezes, só aguentas 10%; com 100 vezes, encolhe para 5%. Com 1 vez, é seguro como um cão velho, mas os lucros custam a chegar; com 100 vezes, é feroz como um tigre, mas sem stop loss e disciplina, a conta desaparece num piscar de olhos.
O que te leva à liquidação não é a alavancagem alta em si, mas adicionar posições cegamente e esgotar a margem. Queres multiplicar uns poucos centenas de dólares em milhares, mas basta uma pequena oscilação e és liquidado.
O mais irónico não é errar a direção, mas acertas no movimento e, porque abriste demasiada alavancagem, uma correção normal tira-te fora, só para veres o preço seguir como tinhas previsto.
Grava isto: o maior perigo nos perpétuos não é a alavancagem alta, é não teres margem para amortecer oscilações. O saldo tem de aguentar a volatilidade normal — é a linha mínima para sobreviver.
Três regras de ferro a memorizar:
Primeira, usa sempre o modo de margem isolada. Cross margin é pôr todo o teu dinheiro em cima do barril de pólvora.
Segunda, define o stop loss antes de abrir a posição. No momento em que decides “aguentar”, o relógio da liquidação já começou a contar.
Terceira, não sejas ganancioso com o objetivo de lucro. Se tens 5000 dólares, ganhar de forma consistente 50 a 100 dólares por dia e fazer crescer com juros compostos é muito melhor do que apostar tudo de uma vez.
A alavancagem não multiplica o mercado, multiplica a tua ganância e a falta de disciplina.
Uma posição de 100 vezes com gestão de risco é mil vezes mais segura do que uma de 5 vezes sem controle.
Nos contratos perpétuos não ganha quem tem mais coragem, ganha quem dura mais tempo. Só quem sobrevive tem direito a sair a rir.