O mercado cripto está a assistir a uma grande transferência. De abril a agosto, os investidores retiraram fundos das stablecoins e entraram em massa em altcoins de alto risco e elevado retorno como CRV, PENDLE, XRP e SOL. Os dados mostram: a proporção de stablecoins nas carteiras caiu abruptamente de 42,7% para 25%, uma queda de 17,7 pontos percentuais. O que está por detrás disto?
Porque é que toda a gente saiu?
As stablecoins já foram um porto seguro, mas agora ninguém parece preocupar-se com a segurança. As principais razões são três:
1. Altcoins demasiado apelativas
Tokens DEX como CRV e PENDLE subiram 30% no terceiro trimestre — mais do que o rendimento anual das stablecoins. Quem é que quer ficar sentado em stablecoins a ganhar pó?
2. Grandes investidores a entrar
Os investidores institucionais deixaram de insistir apenas em BTC e ETH e começaram a procurar novas oportunidades no ecossistema DeFi. Quando entra o dinheiro grande, os pequenos seguem atrás.
3. Infraestrutura DeFi a evoluir
À medida que as plataformas DeFi se tornam mais completas, a procura por tokens que sustentam estes ecossistemas aumenta consideravelmente. É como construir uma autoestrada: os preços das casas à volta disparam.
Como funcionam o CRV e o PENDLE?
CRV: o comandante das exchanges de stablecoins
CRV é o token de governance da Curve Finance, e serve para:
Direitos de voto: os detentores decidem como são distribuídas as taxas e como o protocolo evolui
Mining: ao fazer staking de CRV pode-se obter rendimentos, é o padrão do yield farming
Incentivo à liquidez: a plataforma usa CRV para atrair market makers, garantindo profundidade de mercado
Resumindo, o CRV é o “cartão de membro do conselho de administração” desta exchange de stablecoins.
PENDLE: trazer os rendimentos futuros para vender hoje
PENDLE faz algo inovador: separa os rendimentos futuros de um ativo para serem negociados em separado.
Por exemplo, se tens um token de yield farming, o PENDLE permite-te:
Separar a parte dos rendimentos e vendê-la de imediato, fazendo liquidez instantânea
Ficar só com o risco do principal para cobrir a volatilidade
Ou ao contrário: comprar apenas a parte dos rendimentos, focando-se em ganhos
Para traders de estratégias complexas, isto é como um canivete suíço.
Porque é que as grandes instituições também entraram?
Regulação favorável
Os EUA podem aprovar ETFs de altcoins, a Ripple está a tentar obter uma licença bancária oficial — estes sinais dão confiança às instituições.
Avanços tecnológicos
Soluções de segunda camada como Mantle 2.0 podem reduzir o custo do Gas para valores mínimos, com velocidades de transação altíssimas. O custo é o que mais preocupa as instituições, e isto é o que elas procuram.
Tokenização de ativos reais
Os RWAs (Real World Assets) na Polygon já somam 1,1 mil milhões de dólares bloqueados. A tokenização de ativos financeiros é a grande tendência futura, muito mais apelativa para as finanças tradicionais do que meros ativos virtuais.
Esta tendência vai continuar?
No curto prazo, a altseason ainda não acabou. A longo prazo, o ecossistema DeFi está cada vez mais complexo, os derivados estão a diversificar-se, e estes tokens são necessários como “combustível”. Mas o risco é real — as altcoins não têm a mesma base de consenso que BTC e ETH, são mais voláteis e arriscadas.
Antes de entrar, convém perceber bem qual é o mecanismo do token que compras e para que serve realmente — não te deixes levar apenas pelo entusiasmo da “altseason”.
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Grande transferência de fundos: stablecoins saem de cena, altcoins disparam
O mercado cripto está a assistir a uma grande transferência. De abril a agosto, os investidores retiraram fundos das stablecoins e entraram em massa em altcoins de alto risco e elevado retorno como CRV, PENDLE, XRP e SOL. Os dados mostram: a proporção de stablecoins nas carteiras caiu abruptamente de 42,7% para 25%, uma queda de 17,7 pontos percentuais. O que está por detrás disto?
Porque é que toda a gente saiu?
As stablecoins já foram um porto seguro, mas agora ninguém parece preocupar-se com a segurança. As principais razões são três:
1. Altcoins demasiado apelativas Tokens DEX como CRV e PENDLE subiram 30% no terceiro trimestre — mais do que o rendimento anual das stablecoins. Quem é que quer ficar sentado em stablecoins a ganhar pó?
2. Grandes investidores a entrar Os investidores institucionais deixaram de insistir apenas em BTC e ETH e começaram a procurar novas oportunidades no ecossistema DeFi. Quando entra o dinheiro grande, os pequenos seguem atrás.
3. Infraestrutura DeFi a evoluir À medida que as plataformas DeFi se tornam mais completas, a procura por tokens que sustentam estes ecossistemas aumenta consideravelmente. É como construir uma autoestrada: os preços das casas à volta disparam.
Como funcionam o CRV e o PENDLE?
CRV: o comandante das exchanges de stablecoins
CRV é o token de governance da Curve Finance, e serve para:
Resumindo, o CRV é o “cartão de membro do conselho de administração” desta exchange de stablecoins.
PENDLE: trazer os rendimentos futuros para vender hoje
PENDLE faz algo inovador: separa os rendimentos futuros de um ativo para serem negociados em separado.
Por exemplo, se tens um token de yield farming, o PENDLE permite-te:
Para traders de estratégias complexas, isto é como um canivete suíço.
Porque é que as grandes instituições também entraram?
Regulação favorável Os EUA podem aprovar ETFs de altcoins, a Ripple está a tentar obter uma licença bancária oficial — estes sinais dão confiança às instituições.
Avanços tecnológicos Soluções de segunda camada como Mantle 2.0 podem reduzir o custo do Gas para valores mínimos, com velocidades de transação altíssimas. O custo é o que mais preocupa as instituições, e isto é o que elas procuram.
Tokenização de ativos reais Os RWAs (Real World Assets) na Polygon já somam 1,1 mil milhões de dólares bloqueados. A tokenização de ativos financeiros é a grande tendência futura, muito mais apelativa para as finanças tradicionais do que meros ativos virtuais.
Esta tendência vai continuar?
No curto prazo, a altseason ainda não acabou. A longo prazo, o ecossistema DeFi está cada vez mais complexo, os derivados estão a diversificar-se, e estes tokens são necessários como “combustível”. Mas o risco é real — as altcoins não têm a mesma base de consenso que BTC e ETH, são mais voláteis e arriscadas.
Antes de entrar, convém perceber bem qual é o mecanismo do token que compras e para que serve realmente — não te deixes levar apenas pelo entusiasmo da “altseason”.