No meio das negociações no mundo cripto, o wedge ascendente (Ascending Wedge) é um padrão gráfico fácil de interpretar mal. Parece que o preço está sempre a atingir novos máximos, mas na realidade esconde armadilhas perigosas.
Porque é que é tão traiçoeiro?
O wedge ascendente é composto por duas linhas inclinadas para cima — a linha de resistência superior e a linha de suporte inferior vão-se estreitando. À superfície, parece haver força na subida, mas o volume está a diminuir, o que é um típico “sinal de falsa subida”.
Dois desfechos completamente opostos:
1️⃣ Reversão de mercado bear (mais comum, maioria dos casos): O wedge formado numa tendência de subida facilmente quebra o suporte inferior e pode afundar-se, quanto mais forte for a quebra, maior a queda. Nesta situação, o correto é adotar uma postura bearish, mas muitos novatos ainda compram por FOMO.
2️⃣ Rebound de mercado bull (raro, fácil de confundir): O wedge formado numa descida por vezes rebenta para cima. Mas este caso não é tão fiável e precisa de confirmação do volume.
Como evitar armadilhas?
Não entres só porque o preço tocou na linha — observa o volume. O verdadeiro sinal é um aumento súbito do volume no momento da quebra.
Distingue bem entre wedge ascendente e canal ascendente. O canal são duas linhas paralelas, sempre a subir; o wedge são linhas que se estreitam, com maior probabilidade de reversão.
Usa stop-loss para te proteger. Se fores shortar, coloca o stop-loss um pouco acima da linha quebrada.
Como definir o objetivo de lucro? Mede a altura máxima do wedge e aplica essa distância para baixo a partir do ponto de ruptura.
Erros comuns:
❌ Vês o wedge ascendente e vais logo short, mas acabas apanhado num falso breakout
❌ Ignoras a confirmação pelo volume e entras só porque sim
❌ Não olhas para o contexto geral de mercado, só te focas neste padrão
❌ Entras sem stop-loss
❌ Ficas à espera de um pullback para entrar e acabas por perder a oportunidade
Verdade: O wedge ascendente por si só não é milagroso, 90% da sua eficácia depende de outras ferramentas — suportes, resistências, médias móveis, RSI, etc. Usá-lo isoladamente é meio caminho andado para o desastre; tem de fazer parte de uma análise integrada.
Dica de treino: Pratica num simulador durante um mês até encontrares o teu próprio ritmo. Só quando conseguires identificar um bom trade em ambiente real é que deves arriscar dinheiro de verdade. Aí percebes porque é que alguns ganham centenas de milhar por mês com wedges e outros perdem 50% — a diferença está nos detalhes e na mentalidade.
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Wedge ascendente: a armadilha de gráfico que mais engana os principiantes
No meio das negociações no mundo cripto, o wedge ascendente (Ascending Wedge) é um padrão gráfico fácil de interpretar mal. Parece que o preço está sempre a atingir novos máximos, mas na realidade esconde armadilhas perigosas.
Porque é que é tão traiçoeiro?
O wedge ascendente é composto por duas linhas inclinadas para cima — a linha de resistência superior e a linha de suporte inferior vão-se estreitando. À superfície, parece haver força na subida, mas o volume está a diminuir, o que é um típico “sinal de falsa subida”.
Dois desfechos completamente opostos:
1️⃣ Reversão de mercado bear (mais comum, maioria dos casos): O wedge formado numa tendência de subida facilmente quebra o suporte inferior e pode afundar-se, quanto mais forte for a quebra, maior a queda. Nesta situação, o correto é adotar uma postura bearish, mas muitos novatos ainda compram por FOMO.
2️⃣ Rebound de mercado bull (raro, fácil de confundir): O wedge formado numa descida por vezes rebenta para cima. Mas este caso não é tão fiável e precisa de confirmação do volume.
Como evitar armadilhas?
Erros comuns:
❌ Vês o wedge ascendente e vais logo short, mas acabas apanhado num falso breakout ❌ Ignoras a confirmação pelo volume e entras só porque sim ❌ Não olhas para o contexto geral de mercado, só te focas neste padrão ❌ Entras sem stop-loss ❌ Ficas à espera de um pullback para entrar e acabas por perder a oportunidade
Verdade: O wedge ascendente por si só não é milagroso, 90% da sua eficácia depende de outras ferramentas — suportes, resistências, médias móveis, RSI, etc. Usá-lo isoladamente é meio caminho andado para o desastre; tem de fazer parte de uma análise integrada.
Dica de treino: Pratica num simulador durante um mês até encontrares o teu próprio ritmo. Só quando conseguires identificar um bom trade em ambiente real é que deves arriscar dinheiro de verdade. Aí percebes porque é que alguns ganham centenas de milhar por mês com wedges e outros perdem 50% — a diferença está nos detalhes e na mentalidade.