A criptomoeda mais subestimada não é aquela que pode valorizar dez vezes, mas sim esta coisa que está silenciosamente a reconstruir a questão de quem manda no dinheiro.
Já presenciei um momento verdadeiramente impressionante: um médico na Venezuela colocou 0.3 BTC como garantia numa plataforma DeFi, emprestou DAI e comprou antibióticos através de transações internacionais, salvando a vida do vizinho — a moeda local desvalorizava 20% por dia, os bancos estavam em colapso, mas os empréstimos com garantia na blockchain funcionam 24/7, e a cold wallet é como o seu banco central privado.
A guerra de hashing do BCH foi ainda mais interessante. Um grande minerador com 51% do poder de hashing poderia, teoricamente, alterar o livro-razão, mas na prática não se atreveu — porque o mercado reage com o pé, e se a manipulação for descoberta, o preço desaba, e milhões de máquinas de mineração tornam-se lixo eletrônico. O equilíbrio de poder não depende da lei, mas de um jogo económico.
Os contratos inteligentes são, na essência, uma espécie de «Fed» pessoal: regras bem definidas colocadas na blockchain, que ninguém consegue alterar. Quando um país congela capitais ou limita levantamentos, a sua chave privada é como um passaporte invisível — os ativos estão na cadeia, e as fronteiras físicas não podem controlá-los.
A chamada democracia financeira, antes, era votar a cada quatro anos para escolher o presidente. Agora? Cada bloco a cada 10 minutos, cada transferência é uma votação.
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SmartMoneyWallet
· 11-07 06:51
O poder de computação atinge o limiar de 49% para ser controlado, só um novato esperaria até 51%.
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NewPumpamentals
· 11-07 06:41
Quem colhe cebolinha acabará por ser colhido
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TokenTaxonomist
· 11-07 06:34
hmm na verdade, de acordo com a minha análise, isto é o auge do darwinismo criptográfico em ação... forças de mercado a criar pressão seletiva contra atores mal-intencionados, espécime fascinante, para ser sincero
A criptomoeda mais subestimada não é aquela que pode valorizar dez vezes, mas sim esta coisa que está silenciosamente a reconstruir a questão de quem manda no dinheiro.
Já presenciei um momento verdadeiramente impressionante: um médico na Venezuela colocou 0.3 BTC como garantia numa plataforma DeFi, emprestou DAI e comprou antibióticos através de transações internacionais, salvando a vida do vizinho — a moeda local desvalorizava 20% por dia, os bancos estavam em colapso, mas os empréstimos com garantia na blockchain funcionam 24/7, e a cold wallet é como o seu banco central privado.
A guerra de hashing do BCH foi ainda mais interessante. Um grande minerador com 51% do poder de hashing poderia, teoricamente, alterar o livro-razão, mas na prática não se atreveu — porque o mercado reage com o pé, e se a manipulação for descoberta, o preço desaba, e milhões de máquinas de mineração tornam-se lixo eletrônico. O equilíbrio de poder não depende da lei, mas de um jogo económico.
Os contratos inteligentes são, na essência, uma espécie de «Fed» pessoal: regras bem definidas colocadas na blockchain, que ninguém consegue alterar. Quando um país congela capitais ou limita levantamentos, a sua chave privada é como um passaporte invisível — os ativos estão na cadeia, e as fronteiras físicas não podem controlá-los.
A chamada democracia financeira, antes, era votar a cada quatro anos para escolher o presidente. Agora? Cada bloco a cada 10 minutos, cada transferência é uma votação.