Em julho, a equipe da Lightning wallet Wallet of Satoshi (WoS) começou o beta-teste fechado da versão não custodial do aplicativo. A função foi implementada em parceria com a empresa Lightspark ― desenvolvedora do protocolo Spark.
Segundo os representantes do projeto, a solução permitirá que os clientes controlem as chaves privadas enquanto mantêm uma interface simples de WoS.
*«Desde o início, o Spark parecia ser o elemento que faltava. Ele nos deu a base para uma consideração séria da [versão] não custodial, abstraindo as partes complexas para que pudéssemos nos concentrar na experiência do usuário», —*disserameles em comentário ao Bitcoin Magazine.
###Como funciona o Spark
Spark utiliza a tecnologia Statechains para escalar o bitcoin. Os usuários depositam fundos na Spark Entity — um grupo de operadores (Spark Operators), responsáveis pela execução das operações necessárias para assinar e remover chaves antigas.
Os usuários criam um endereço compartilhado com os operadores através de uma versão modificada das assinaturas FROST.
«Spark — isso não é**rolape não é blockchain. Aqui não há contratos inteligentes e máquina virtual. Spark é nativo do bitcoin e baseia-se na sua arquitetura orientada a pagamentos», — diz a**documentaçãodo projeto.
Na verdade, o Spark é um protocolo de assinatura conjunta sobre o Bitcoin sem pontes, consenso externo ou sequenciadores. Os usuários mantêm o controle sobre os fundos através de transações pré-assinadas para saída unidirecional do sistema. Eles servem como garantia de segurança — podem ser usados para devolver fundos em caso de suspeitas de fraude.
Assim como na Lightning Network, as transações Spark funcionam delegando o direito de propriedade sobre UTXO entre as partes. A diferença é que o Spark introduz um grupo de operadores para assinaturas. Eles não podem mover fundos sem a participação dos usuários, que são participantes obrigatórios de qualquer transferência.
Na rede principal, o estado do Spark aparece como uma cadeia de multiassinaturas de usuários e operadores. No segundo nível, a rede opera como uma estrutura em árvore, exibindo o histórico de transações e saldos em tempo real. O protocolo tem código aberto.
###Crítica da comunidade
Embora o WoS posicione a solução como não custodial, alguns membros da comunidade Bitcoin discordam dessa definição. O protocolo requer confiança nos operadores do Spark, uma vez que os usuários não podem saber qual código exatamente está sendo executado em seus servidores.
Na opinião do desenvolvedor do Bitcoin Core, Matt Corallo, a equipe do projeto está a transferir a aplicação para o Spark para evitar riscos regulamentares associados ao armazenamento de fundos.
«O Spark, claro, é muito melhor do que uma carteira custodial clássica — permite que o usuário retire fundos unilateralmente, caso o operador feche e delete as chaves. Mas ainda assim é necessário confiar plenamente no operador. Se ele modificar o código em seu servidor e começar a trocar as moedas dos usuários entre si, poderá roubar os fundos depois», — afirma Coraloo.
Ele observou que, no geral, é ótimo ver a saída do WoS do modelo custodial tradicional para algo mais avançado. No entanto, não devemos fingir que o nível de segurança aqui é o mesmo que o das carteiras para armazenamento realmente autônomo.
Anteriormente, a fintech Revolut, em parceria com a Lightspark, ofereceu a possibilidade de realizar transações em bitcoin na Lightning Network para clientes do Reino Unido e de vários países do EEE.
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Wallet of Satoshi lançou o beta test da versão não custodial da carteira de bitcoin
Em julho, a equipe da Lightning wallet Wallet of Satoshi (WoS) começou o beta-teste fechado da versão não custodial do aplicativo. A função foi implementada em parceria com a empresa Lightspark ― desenvolvedora do protocolo Spark.
Segundo os representantes do projeto, a solução permitirá que os clientes controlem as chaves privadas enquanto mantêm uma interface simples de WoS.
###Como funciona o Spark
Spark utiliza a tecnologia Statechains para escalar o bitcoin. Os usuários depositam fundos na Spark Entity — um grupo de operadores (Spark Operators), responsáveis pela execução das operações necessárias para assinar e remover chaves antigas.
Os usuários criam um endereço compartilhado com os operadores através de uma versão modificada das assinaturas FROST.
Na verdade, o Spark é um protocolo de assinatura conjunta sobre o Bitcoin sem pontes, consenso externo ou sequenciadores. Os usuários mantêm o controle sobre os fundos através de transações pré-assinadas para saída unidirecional do sistema. Eles servem como garantia de segurança — podem ser usados para devolver fundos em caso de suspeitas de fraude.
Assim como na Lightning Network, as transações Spark funcionam delegando o direito de propriedade sobre UTXO entre as partes. A diferença é que o Spark introduz um grupo de operadores para assinaturas. Eles não podem mover fundos sem a participação dos usuários, que são participantes obrigatórios de qualquer transferência.
Na rede principal, o estado do Spark aparece como uma cadeia de multiassinaturas de usuários e operadores. No segundo nível, a rede opera como uma estrutura em árvore, exibindo o histórico de transações e saldos em tempo real. O protocolo tem código aberto.
###Crítica da comunidade
Embora o WoS posicione a solução como não custodial, alguns membros da comunidade Bitcoin discordam dessa definição. O protocolo requer confiança nos operadores do Spark, uma vez que os usuários não podem saber qual código exatamente está sendo executado em seus servidores.
Na opinião do desenvolvedor do Bitcoin Core, Matt Corallo, a equipe do projeto está a transferir a aplicação para o Spark para evitar riscos regulamentares associados ao armazenamento de fundos.
Ele observou que, no geral, é ótimo ver a saída do WoS do modelo custodial tradicional para algo mais avançado. No entanto, não devemos fingir que o nível de segurança aqui é o mesmo que o das carteiras para armazenamento realmente autônomo.
Anteriormente, a fintech Revolut, em parceria com a Lightspark, ofereceu a possibilidade de realizar transações em bitcoin na Lightning Network para clientes do Reino Unido e de vários países do EEE.