O crédito ao consumidor nos EUA acabou de atingir um máximo histórico de $5,08 biliões. Não é um erro de digitação—biliões com B.

Pensa bem no que isto significa. Os americanos estão a carregar mais dívida do que nunca. Cartões de crédito, empréstimos automóveis, dívidas estudantis—tudo a acumular-se. E quando a dívida das famílias sobe tanto, as pessoas tornam-se cautelosas. Despesas discricionárias? Esquece. Apetite pelo risco? Desapareceu.

Agora, aqui é onde se torna interessante para quem acompanha o mercado cripto ou outros ativos de risco. Quando os consumidores estão sob pressão, não é propriamente provável que corram a investir em mercados voláteis. Historicamente, níveis elevados de dívida sinalizam carteiras mais apertadas e menos capital a fluir para apostas especulativas.

Mas há o outro lado da moeda. Se esta bolha de dívida eventualmente rebentar—ou se virmos cortes agressivos nas taxas para aliviar a pressão—pode haver um regresso de liquidez ao sistema. E todos sabemos para onde costuma ir o excesso de liquidez.

Portanto, sim, $5,08 biliões é um número a ter debaixo de olho. Não se trata apenas de cartões de crédito—trata-se de para onde vai o dinheiro a seguir.