Source: Exame
Original Title: Larry Fink: bitcoin é um ‘ativo do medo’ diferente de outros investimentos
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Larry Fink, CEO da BlackRock, afirmou que o bitcoin é um “ativo do medo”. Na prática, o líder da maior gestora de ativos do mundo acredita que a criptomoeda conta com uma lógica de preço distinta de boa parte dos investimentos do mercado, que não contam com os mesmos catalisadores de demanda.
Fink explicou que, tradicionalmente, ações e outros investimentos tradicionais do mercado são “ativos de esperança”. Ou seja, os investimentos são motivados pela expectativa de que esses ativos vão subir e que o cenário econômico global será positivo e favorável.
Mas o quadro seria o exato oposto no caso do bitcoin. “O bitcoin é um ativo do medo. Você tem bitcoin porque você está assustado em relação à sua segurança física. Você tem ele porque você está assustado em relação à sua segurança financeira”.
O CEO da BlackRock disse que investidores com maior demanda por criptomoeda são exatamente os que têm receios em relação à estabilidade financeira global, à situação geopolítica internacional e ao crescente endividamento de países, em especial grandes economias.
Por causa dessa dinâmica, Fink avalia que o bitcoin tende a bater recordes de preço quando a incerteza dispara no mercado. Já em cenários de pouco medo, a criptomoeda tende a operar em queda, sem uma demanda significativa por parte dos investidores.
O futuro do bitcoin
Para o CEO da BlackRock, “a razão fundamental de longo prazo para você ter o bitcoin é a tese de desvalorização”. O executivo se refere ao chamado “debasement trade”, um conceito que tem ganhado força no mercado e que se refere ao crescente endividamento público em diversos países.
A teoria parte desse cenário para projetar uma desvalorização gradual de moedas fiduciárias. Se o movimento se confirmar, ativos como as criptomoedas poderiam ser os mais beneficiados, já que não contam com uma ligação direta com os países e suas moedas.
A relação do bitcoin com o “debasement trade” também foi apontada pelo JPMorgan em um relatório em outubro, afirmando que a criptomoeda seria uma boa aposta para aqueles que acreditam em uma incapacidade dos governos de reduzir suas dívidas públicas.
Apesar do otimismo, Fink também compartilhou um alerta sobre a criptomoeda: “Um dos principais problemas do bitcoin é que ele ainda é altamente influenciado por investidores alavancados. Se você investe nele para o trade, ele é um ativo muito volátil. Você precisa ser muito bom no timing do mercado, e a maioria das pessoas não é”.
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TradFiRefugee
· 12h atrás
Larry Fink diz que o Bitcoin é um "ativo de medo"? Que risada, esse grande investidor está a insinuar que também está assustado
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StablecoinSkeptic
· 12-09 19:30
Chefe, porque é que o Fink soa tão invejoso ao dizer isso? Do que é que ele tem medo, a sério?
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GasFeeNightmare
· 12-09 02:15
Outra vez com esta conversa? Fink diz que o Bitcoin é um "ativo do medo", será que este tipo percebe realmente o que significa descentralização?
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NFT_Therapy
· 12-09 02:15
Ouvir as opiniões deste velho magnata do dinheiro é interessante, a expressão "fear asset" pode ser considerada uma aceitação, não é?
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MetadataExplorer
· 12-09 02:09
O larry fink disse que o Bitcoin é um "ativo do medo". Este velho está mesmo a perceber pouco do assunto ou está a tentar influenciar a narrativa de propósito?
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ApeWithNoFear
· 12-09 01:56
Larry Fink disse que o Bitcoin é um "ativo do medo"? Ah, este tipo ainda está a usar os velhos truques para deitar abaixo.
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LayerZeroHero
· 12-09 01:53
O Fink voltou a partilhar a sua opinião, este camarada sempre consegue causar agitação sempre que faz comentários sobre o Bitcoin.
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FarmToRiches
· 12-09 01:47
O Larry Fink está a causar confusão outra vez, este tipo tem mesmo uma relação de amor-ódio com o BTC.
Larry Fink: bitcoin é um 'ativo do medo' diferente de outros investimentos
Source: Exame Original Title: Larry Fink: bitcoin é um ‘ativo do medo’ diferente de outros investimentos Original Link: Larry Fink, CEO da BlackRock, afirmou que o bitcoin é um “ativo do medo”. Na prática, o líder da maior gestora de ativos do mundo acredita que a criptomoeda conta com uma lógica de preço distinta de boa parte dos investimentos do mercado, que não contam com os mesmos catalisadores de demanda.
Fink explicou que, tradicionalmente, ações e outros investimentos tradicionais do mercado são “ativos de esperança”. Ou seja, os investimentos são motivados pela expectativa de que esses ativos vão subir e que o cenário econômico global será positivo e favorável.
Mas o quadro seria o exato oposto no caso do bitcoin. “O bitcoin é um ativo do medo. Você tem bitcoin porque você está assustado em relação à sua segurança física. Você tem ele porque você está assustado em relação à sua segurança financeira”.
O CEO da BlackRock disse que investidores com maior demanda por criptomoeda são exatamente os que têm receios em relação à estabilidade financeira global, à situação geopolítica internacional e ao crescente endividamento de países, em especial grandes economias.
Por causa dessa dinâmica, Fink avalia que o bitcoin tende a bater recordes de preço quando a incerteza dispara no mercado. Já em cenários de pouco medo, a criptomoeda tende a operar em queda, sem uma demanda significativa por parte dos investidores.
O futuro do bitcoin
Para o CEO da BlackRock, “a razão fundamental de longo prazo para você ter o bitcoin é a tese de desvalorização”. O executivo se refere ao chamado “debasement trade”, um conceito que tem ganhado força no mercado e que se refere ao crescente endividamento público em diversos países.
A teoria parte desse cenário para projetar uma desvalorização gradual de moedas fiduciárias. Se o movimento se confirmar, ativos como as criptomoedas poderiam ser os mais beneficiados, já que não contam com uma ligação direta com os países e suas moedas.
A relação do bitcoin com o “debasement trade” também foi apontada pelo JPMorgan em um relatório em outubro, afirmando que a criptomoeda seria uma boa aposta para aqueles que acreditam em uma incapacidade dos governos de reduzir suas dívidas públicas.
Apesar do otimismo, Fink também compartilhou um alerta sobre a criptomoeda: “Um dos principais problemas do bitcoin é que ele ainda é altamente influenciado por investidores alavancados. Se você investe nele para o trade, ele é um ativo muito volátil. Você precisa ser muito bom no timing do mercado, e a maioria das pessoas não é”.