Fonte: CoinTribune
Título Original: Tailândia Ordena que a Worldcoin de Sam Altman Destrua 1,2 Milhão de Digitalizações de Íris
Link Original:
Tailândia ordena que a Worldcoin de Sam Altman destrua 1,2 milhões de escaneamentos de íris
O projeto de identidade digital World, co-fundado por Sam Altman, sofre um grande revés no Sudeste Asiático. As autoridades tailandesas exigem a exclusão imediata dos dados biométricos de mais de um milhão de usuários. Uma decisão que reacende o debate sobre a proteção da privacidade na era da inteligência artificial.
Em resumo
As autoridades tailandesas exigem a imediata eliminação de 1,2 milhões de digitalizações de íris coletadas pelo World.
A empresa deve suspender todas as suas atividades no país por alegadas violações da lei de proteção de dados.
O mundo contesta essas acusações enquanto cumpre os requisitos, afirmando respeitar rigorosamente a legislação local.
O token WLD perdeu 6% em uma semana e caiu 70% ao longo do ano.
Worldcoin Forçada a Excluir Seus Dados Biométricos na Tailândia
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Económico e Social da Tailândia atacou duro esta segunda-feira. O órgão, uma verdadeira entidade de planeamento estratégico do reino, ordenou à World que cessasse imediatamente as suas operações.
A razão citada? Uma violação flagrante da lei local sobre proteção de dados pessoais. O sistema do mundo baseia-se em um princípio simples: escanear as íris dos usuários em troca de tokens WLD.
Um mecanismo que atraiu 1,2 milhões de tailandeses, mas agora representa um grande problema legal.
A ofensiva dos reguladores não é nova. Em outubro passado, uma operação policial visou um dos centros de digitalização do World's em Banguecoque. Naquele momento, as suspeitas diziam respeito a possíveis violações da legislação sobre ativos digitais.
Desta vez, é o Ministério da Economia Digital e da Sociedade que se manifesta com uma diretiva intransigente: destruir todos os dados biométricos coletados.
O World Thailand, operado localmente pela TIDC Worldverse, anunciou no domingo no X a suspensão das suas verificações. No entanto, a empresa mantém a sua linha de defesa.
“Esta decisão vem apesar da nossa conformidade com as leis e regulamentos locais”, disse a empresa. Uma posição que revela a grande diferença entre a interpretação legal da empresa e a das autoridades tailandesas.
A plataforma insiste no impacto negativo para milhões de usuários que confiaram nesta tecnologia para se proteger contra fraudes e roubo de identidade.
Uma Crescente Controvérsia Global
O caso tailandês é apenas a ponta do iceberg. Desde o seu lançamento em julho de 2023 sob o nome Worldcoin, o projeto acumulou problemas regulatórios. A Indonésia lançou uma investigação em maio passado por atividades suspeitas.
A Alemanha, o Quénia e o Brasil também levantaram alarmes sobre a segurança dos dados biométricos. Esta crescente desconfiança reflete uma preocupação global: como garantir a confidencialidade de informações tão sensíveis como os dados de impressões digitais da íris?
A World esforça-se por tranquilizar ao afirmar que nunca armazena os escaneamentos no Orb, o dispositivo de captura. De acordo com a empresa, apenas um código anónimo único é gerado.
“O mundo não utiliza infraestrutura biométrica centralizada,” enfatizou a empresa em maio passado. Um argumento que luta para convencer os reguladores, que parecem pouco impressionados com as promessas de anonimização técnica.
O mercado pune esta acumulação de turbulência. O token WLD está atualmente a ser negociado a $0.71, uma queda de 6% ao longo de sete dias. Ainda mais revelador: uma queda de 70% registada ao longo do último ano. Estes números refletem a preocupação dos investidores face a um modelo de negócio constantemente desafiado pelas autoridades.
A suspensão da Tailândia pode marcar um ponto de viragem para o Mundo. Sam Altman, já sob pressão com a OpenAI, tem realmente os recursos para travar uma batalha regulatória global sobre dados biométricos? A Tailândia provavelmente não será o último país a fechar suas portas. Entre inovação tecnológica e respeito pela privacidade, o Mundo terá que decidir – ou arriscar desaparecer em meio a uma crescente desconfiança global.
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A Tailândia ordena a Sam Altman que o Worldcoin destrua 1,2 milhões de escaneamentos de íris
Fonte: CoinTribune Título Original: Tailândia Ordena que a Worldcoin de Sam Altman Destrua 1,2 Milhão de Digitalizações de Íris Link Original:
Tailândia ordena que a Worldcoin de Sam Altman destrua 1,2 milhões de escaneamentos de íris
O projeto de identidade digital World, co-fundado por Sam Altman, sofre um grande revés no Sudeste Asiático. As autoridades tailandesas exigem a exclusão imediata dos dados biométricos de mais de um milhão de usuários. Uma decisão que reacende o debate sobre a proteção da privacidade na era da inteligência artificial.
Em resumo
Worldcoin Forçada a Excluir Seus Dados Biométricos na Tailândia
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Económico e Social da Tailândia atacou duro esta segunda-feira. O órgão, uma verdadeira entidade de planeamento estratégico do reino, ordenou à World que cessasse imediatamente as suas operações.
A razão citada? Uma violação flagrante da lei local sobre proteção de dados pessoais. O sistema do mundo baseia-se em um princípio simples: escanear as íris dos usuários em troca de tokens WLD.
Um mecanismo que atraiu 1,2 milhões de tailandeses, mas agora representa um grande problema legal.
A ofensiva dos reguladores não é nova. Em outubro passado, uma operação policial visou um dos centros de digitalização do World's em Banguecoque. Naquele momento, as suspeitas diziam respeito a possíveis violações da legislação sobre ativos digitais.
Desta vez, é o Ministério da Economia Digital e da Sociedade que se manifesta com uma diretiva intransigente: destruir todos os dados biométricos coletados.
O World Thailand, operado localmente pela TIDC Worldverse, anunciou no domingo no X a suspensão das suas verificações. No entanto, a empresa mantém a sua linha de defesa.
“Esta decisão vem apesar da nossa conformidade com as leis e regulamentos locais”, disse a empresa. Uma posição que revela a grande diferença entre a interpretação legal da empresa e a das autoridades tailandesas.
A plataforma insiste no impacto negativo para milhões de usuários que confiaram nesta tecnologia para se proteger contra fraudes e roubo de identidade.
Uma Crescente Controvérsia Global
O caso tailandês é apenas a ponta do iceberg. Desde o seu lançamento em julho de 2023 sob o nome Worldcoin, o projeto acumulou problemas regulatórios. A Indonésia lançou uma investigação em maio passado por atividades suspeitas.
A Alemanha, o Quénia e o Brasil também levantaram alarmes sobre a segurança dos dados biométricos. Esta crescente desconfiança reflete uma preocupação global: como garantir a confidencialidade de informações tão sensíveis como os dados de impressões digitais da íris?
A World esforça-se por tranquilizar ao afirmar que nunca armazena os escaneamentos no Orb, o dispositivo de captura. De acordo com a empresa, apenas um código anónimo único é gerado.
“O mundo não utiliza infraestrutura biométrica centralizada,” enfatizou a empresa em maio passado. Um argumento que luta para convencer os reguladores, que parecem pouco impressionados com as promessas de anonimização técnica.
O mercado pune esta acumulação de turbulência. O token WLD está atualmente a ser negociado a $0.71, uma queda de 6% ao longo de sete dias. Ainda mais revelador: uma queda de 70% registada ao longo do último ano. Estes números refletem a preocupação dos investidores face a um modelo de negócio constantemente desafiado pelas autoridades.
A suspensão da Tailândia pode marcar um ponto de viragem para o Mundo. Sam Altman, já sob pressão com a OpenAI, tem realmente os recursos para travar uma batalha regulatória global sobre dados biométricos? A Tailândia provavelmente não será o último país a fechar suas portas. Entre inovação tecnológica e respeito pela privacidade, o Mundo terá que decidir – ou arriscar desaparecer em meio a uma crescente desconfiança global.