A Tether acabou de divulgar um número que parece insano no papel—500 milhões de pessoas usam agora USDT. Isso representa cerca de 6,25% da população mundial a guardar stablecoins indexadas ao dólar no bolso. O CEO Paolo Ardoino chamou-lhe “provavelmente a maior conquista de inclusão financeira da história”, e honestamente? Os dados confirmam.
A Escala é Realmente Impressionante
Eis o que torna isto relevante: o Banco Mundial estima que 1,4 mil milhões de adultos ainda não têm contas bancárias. São pessoas em países com mais de 30% de inflação, moedas instáveis ou governos que podem congelar o seu dinheiro. Para eles, o USDT não é especulação—é sobrevivência.
A Tether clarificou que este número representa pessoas reais, não apenas endereços de carteiras. Essa distinção é importante. Não são traders a jogar com alavancagem; são pessoas no Quénia, Argentina, Venezuela, Turquia, a usar um equivalente ao dólar americano para evitar que as suas poupanças desapareçam de um dia para o outro.
Caso de Estudo Quénia: $USDT para Negócios
No Quénia, onde o xelim tem enfraquecido, 37% dos detentores de USDT usam-no como reserva de valor. Mas aqui é onde se torna prático—pequenos importadores estão agora a liquidar transações internacionais em USDT em vez de esperar por transferências bancárias lentas. Taxas mais baixas, liquidação mais rápida, menos perdas em conversão cambial.
Um importador de calçado em Nairobi? Antes pagava 5-8% em spreads de FX e comissões bancárias. Agora liquida fornecedores em USDT praticamente sem deslizamento. Essa diferença de margem? É a diferença entre sobreviver ou fechar durante crises económicas.
A Vantagem Competitiva
Capitalização de mercado: $182,4 mil milhões. Quota de mercado das stablecoins: 58,4%. USDC (o concorrente que todos mencionam) está nos $76,8 mil milhões. Essa diferença superior a 2x não se deve só à vantagem de pioneiro—é sobre profundidade de liquidez, adoção em mercados emergentes e o facto de a Tether realmente se ter focado em populações sem acesso ao sistema bancário em vez de apenas perseguir traders de DeFi.
A Tether está aparentemente a angariar $20B a uma potencial $500B avaliação. Isso colocá-la-ia ao lado das maiores empresas fintech do mundo. Incrível, tendo em conta que a maioria ainda pensa nela como “apenas uma coisa de cripto”.
Para Onde Vai Isto
O verdadeiro teste não é chegar aos 500M de utilizadores. É mantê-los. Poderá o USDT tornar-se realmente a moeda estável de referência para remessas, comércio internacional e poupança do dia-a-dia nos mercados emergentes? Se conseguirem construir confiança regulatória (a parte aborrecida mas crítica), o potencial é enorme.
Para contextualizar: as remessas tradicionais custam em média 7%. Se o USDT captar apenas 20% desse mercado, estamos a falar de dezenas de milhares de milhões em valor económico que antes não existia.
O marco parece abstrato até percebermos que significa que meio bilião de pessoas têm agora uma alternativa a verem as suas poupanças de uma vida serem destruídas pela inflação ou pelo risco político. Isto não é hype. Isto é infraestrutura.
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USDT Atinge 500M de Utilizadores: O Que Isto Significa Realmente para os Não Bancarizados
A Tether acabou de divulgar um número que parece insano no papel—500 milhões de pessoas usam agora USDT. Isso representa cerca de 6,25% da população mundial a guardar stablecoins indexadas ao dólar no bolso. O CEO Paolo Ardoino chamou-lhe “provavelmente a maior conquista de inclusão financeira da história”, e honestamente? Os dados confirmam.
A Escala é Realmente Impressionante
Eis o que torna isto relevante: o Banco Mundial estima que 1,4 mil milhões de adultos ainda não têm contas bancárias. São pessoas em países com mais de 30% de inflação, moedas instáveis ou governos que podem congelar o seu dinheiro. Para eles, o USDT não é especulação—é sobrevivência.
A Tether clarificou que este número representa pessoas reais, não apenas endereços de carteiras. Essa distinção é importante. Não são traders a jogar com alavancagem; são pessoas no Quénia, Argentina, Venezuela, Turquia, a usar um equivalente ao dólar americano para evitar que as suas poupanças desapareçam de um dia para o outro.
Caso de Estudo Quénia: $USDT para Negócios
No Quénia, onde o xelim tem enfraquecido, 37% dos detentores de USDT usam-no como reserva de valor. Mas aqui é onde se torna prático—pequenos importadores estão agora a liquidar transações internacionais em USDT em vez de esperar por transferências bancárias lentas. Taxas mais baixas, liquidação mais rápida, menos perdas em conversão cambial.
Um importador de calçado em Nairobi? Antes pagava 5-8% em spreads de FX e comissões bancárias. Agora liquida fornecedores em USDT praticamente sem deslizamento. Essa diferença de margem? É a diferença entre sobreviver ou fechar durante crises económicas.
A Vantagem Competitiva
Capitalização de mercado: $182,4 mil milhões. Quota de mercado das stablecoins: 58,4%. USDC (o concorrente que todos mencionam) está nos $76,8 mil milhões. Essa diferença superior a 2x não se deve só à vantagem de pioneiro—é sobre profundidade de liquidez, adoção em mercados emergentes e o facto de a Tether realmente se ter focado em populações sem acesso ao sistema bancário em vez de apenas perseguir traders de DeFi.
A Tether está aparentemente a angariar $20B a uma potencial $500B avaliação. Isso colocá-la-ia ao lado das maiores empresas fintech do mundo. Incrível, tendo em conta que a maioria ainda pensa nela como “apenas uma coisa de cripto”.
Para Onde Vai Isto
O verdadeiro teste não é chegar aos 500M de utilizadores. É mantê-los. Poderá o USDT tornar-se realmente a moeda estável de referência para remessas, comércio internacional e poupança do dia-a-dia nos mercados emergentes? Se conseguirem construir confiança regulatória (a parte aborrecida mas crítica), o potencial é enorme.
Para contextualizar: as remessas tradicionais custam em média 7%. Se o USDT captar apenas 20% desse mercado, estamos a falar de dezenas de milhares de milhões em valor económico que antes não existia.
O marco parece abstrato até percebermos que significa que meio bilião de pessoas têm agora uma alternativa a verem as suas poupanças de uma vida serem destruídas pela inflação ou pelo risco político. Isto não é hype. Isto é infraestrutura.