Peter Thiel disse que o Bitcoin não vai pump muito a partir dos $60k—mas ele perdeu a verdadeira história.
Thiel vê o Bitcoin como um libertarianismo falhado: agora está institucionalizado, negociado em ETFs, aceito por governos. Ele tem um ponto à superfície. Mas inverta a narrativa: isso não é falha, isso é distribuição.
Os primeiros crentes do Bitcoin (cypherpunks, mineradores, OG hodlers) construíram algo radical para escapar dos Gatekeepers. Agora estão a realizar lucros—não por medo, mas por vitória. Este é o IPO silencioso do crypto. Assim como os IPOs tradicionais espalham a propriedade das empresas para milhões, a fase de consolidação do Bitcoin está a distribuir dinheiro digital para bilhões sem acesso a bancos.
O padrão mais profundo: toda tecnologia que muda o mundo começa como uma rebelião libertária, mas só vence através da democratização.
A internet começou com protocolos anárquicos ( descentralizados, fóruns anônimos ). Mas o Google, a Amazon e os navegadores tornaram-no utilizável para as avós. A criptografia HTTP não traiu a visão—ela escalou-a.
O mesmo com Bitcoin. As stablecoins e as exchanges amigáveis parecem “vender-se” aos puristas. Mas para alguém no Brasil sem conta bancária? Elas são a ponte para as finanças globais. Elas são a forma como a liberdade realmente chega às pessoas.
Agora a IA está a repetir este arco. Bitcoin libertou capital dos Guardiões. A IA está a libertar conhecimento. Ambos começaram como ferramentas para a liberdade individual. Ambos estão a tornar-se infraestrutura para o poder coletivo.
Thiel está certo que os dias de 100x do Bitcoin provavelmente acabaram. Mas ele está a medir a coisa errada. O verdadeiro potencial não é o preço—é um mundo onde aquele miúdo fora de São Paulo pode aceder a dinheiro e inteligência sem permissão.
Isso não é uma aposta financeira. É uma aposta na humanidade.
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Por que Bitcoin e IA são na verdade a mesma revolução
Peter Thiel disse que o Bitcoin não vai pump muito a partir dos $60k—mas ele perdeu a verdadeira história.
Thiel vê o Bitcoin como um libertarianismo falhado: agora está institucionalizado, negociado em ETFs, aceito por governos. Ele tem um ponto à superfície. Mas inverta a narrativa: isso não é falha, isso é distribuição.
Os primeiros crentes do Bitcoin (cypherpunks, mineradores, OG hodlers) construíram algo radical para escapar dos Gatekeepers. Agora estão a realizar lucros—não por medo, mas por vitória. Este é o IPO silencioso do crypto. Assim como os IPOs tradicionais espalham a propriedade das empresas para milhões, a fase de consolidação do Bitcoin está a distribuir dinheiro digital para bilhões sem acesso a bancos.
O padrão mais profundo: toda tecnologia que muda o mundo começa como uma rebelião libertária, mas só vence através da democratização.
A internet começou com protocolos anárquicos ( descentralizados, fóruns anônimos ). Mas o Google, a Amazon e os navegadores tornaram-no utilizável para as avós. A criptografia HTTP não traiu a visão—ela escalou-a.
O mesmo com Bitcoin. As stablecoins e as exchanges amigáveis parecem “vender-se” aos puristas. Mas para alguém no Brasil sem conta bancária? Elas são a ponte para as finanças globais. Elas são a forma como a liberdade realmente chega às pessoas.
Agora a IA está a repetir este arco. Bitcoin libertou capital dos Guardiões. A IA está a libertar conhecimento. Ambos começaram como ferramentas para a liberdade individual. Ambos estão a tornar-se infraestrutura para o poder coletivo.
Thiel está certo que os dias de 100x do Bitcoin provavelmente acabaram. Mas ele está a medir a coisa errada. O verdadeiro potencial não é o preço—é um mundo onde aquele miúdo fora de São Paulo pode aceder a dinheiro e inteligência sem permissão.
Isso não é uma aposta financeira. É uma aposta na humanidade.