Topo? Retirada? Não te precipites a tirar conclusões.

Ontem à noite, o Nasdaq nos EUA teve uma verdadeira montanha-russa: abriu em alta e depois caiu continuamente, fechando com uma forte vela vermelha. Esse sentimento foi rapidamente contagiado, e é provável que o mercado acionista chinês (A-shares) hoje também seja afetado.

Mas, por outro lado, o pânico muitas vezes cria oportunidades. O Nasdaq pode encontrar suporte juntamente com as A-shares; o rebote pode demorar, mas não vai faltar.

Vamos tentar adivinhar o guião das A-shares para hoje: ou abre em baixa e quebra os 3900 pontos, para depois recuperar gradualmente durante o dia; ou mantém-se acima dos 3915 pontos, toca no fundo e volta a subir. Quantas vezes já vimos quedas acentuadas nos EUA e mesmo assim as A-shares aguentaram firme? Quantas vezes gritaram “topo” e depois veio um novo máximo atrás do outro?

A correcção de curto prazo não altera a tendência de médio prazo. Agora, o que tens de fazer é simples: não vendas em pânico nesta zona, não percas o próximo movimento por medo da queda, e muito menos largues facilmente os teus títulos a preços baixos.

Não entres em pânico, e não estejas sempre a tentar adivinhar o topo. 4034 pontos, que topo é esse? No máximo, é apenas mais um degrau na subida. Até 2026, este jogo ainda não acabou.

As micro-capitalizações já levam três dias seguidos em queda, o que realmente faz muita gente duvidar. Mas a minha opinião mantém-se — quanto mais próximo dos 3900 pontos, mais evidentes as oportunidades de curto prazo.

Agora não é altura de sair, é altura de aproveitar as quedas para reforçar posições. Lembra-te do velho ditado: “Ao lado do barco naufragado passam mil veleiros, diante da árvore doente florescem mil primaveras.”