🔥 Uma conspiração de Bitcoin avaliada em 15 mil milhões de dólares agitou recentemente o mundo das criptomoedas.
A história começa em 2020. Naquele ano, as 127.272 moedas Bitcoin do príncipe de Camboja, Chen Zhi, desapareceram de um dia para o outro — na altura, valiam 3,5 mil milhões de dólares. Ainda mais estranho é que essas moedas ficaram guardadas na carteira de um hacker durante quatro anos inteiros, sem lavagem de dinheiro, sem venda, como se tivessem sido magicamente congeladas, até que em junho de 2024 foram repentinamente transferidas.
Essa operação é totalmente incompatível com o comportamento típico de hackers. Normalmente, quando uma equipe de cibercrime consegue o dinheiro roubado, ela tenta lavá-lo e vendê-lo no dia seguinte usando mixers. Quem seria tolo de esperar que o Bitcoin triplicasse de valor antes de agir?
# # Segredos escondidos na linha do tempo
Em outubro de 2025, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou repentinamente: apreenderam legalmente 127.272 bitcoins de Chen Zhi e do grupo príncipe — atualmente avaliado em 15 mil milhões de dólares. A justificativa foi que esses ativos provinham de fundos roubados do pool de mineração LuBian, há quatro anos.
A linha do tempo encaixa perfeitamente, sem um centavo de diferença. Mas surgem as dúvidas:
**Dúvida 1: Por que o hacker esperou?** Desde o roubo em 2020 até a transferência em 2024 e a apreensão em 2025, tudo parece um roteiro bem ensaiado. Normalmente, um grupo de cibercriminosos já teria fugido, e não esperaria o preço do Bitcoin quadruplicar para agir.
**Dúvida 2: O nível técnico não é comum** Relatórios do Centro de Resposta a Vírus de Computador dos EUA indicam que a invasão envolveu vulnerabilidades de dia zero e uma cadeia de ataques APT — esse nível de expertise não é acessível a criminosos de terceira categoria. Além disso, o Departamento de Justiça conseguiu rastrear o fluxo de fundos, o que levanta questões sobre a quantidade de informações que eles possuem.
**Dúvida 3: A lógica do enforcement não faz sentido** Se Chen Zhi realmente estivesse envolvido em atividades ilícitas, por que não seguir os canais diplomáticos tradicionais para responsabilizá-lo? Primeiro, usar hackers para tomar os ativos e depois legalizar por meio de processos judiciais — tudo parece uma operação de “primeiro agir, depois justificar”.
# # A verdade pode ser ainda mais complexa
Este jogo que dura cinco anos levanta a questão: foi uma vitória da justiça ou uma forma de saque disfarçado? Quando o poder de aplicação da lei se alia à capacidade técnica, onde fica a fronteira da segurança dos ativos digitais?
Talvez a resposta não seja tão simples. Mas uma coisa é certa: no mundo das criptomoedas, o maior risco nunca foi a tecnologia em si, mas aqueles que, sob diversos pretextos, realizam “recolhas legítimas”.
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VirtualRichDream
· 16h atrás
Que justiça é essa? Está claramente a roubar descaradamente.
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GamefiHarvester
· 16h atrás
A equipa nacional de hackers está a criar pools de mineração, os capitalistas estão a colher os lucros
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SchrodingerWallet
· 16h atrás
Esta onda, esta onda chama-se hacker oficial
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SundayDegen
· 16h atrás
Esta operação é demasiado descarada. Roubar também precisa fazer pose.
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ruggedNotShrugged
· 16h atrás
Os ricos adoram jogar este espetáculo.
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WalletsWatcher
· 17h atrás
Qualquer pessoa com bom senso consegue perceber que isto é um hacker de nível nacional
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BuyTheTop
· 17h atrás
E quanto a isto? Esta moeda deve ser toda dinheiro suado, não é?
🔥 Uma conspiração de Bitcoin avaliada em 15 mil milhões de dólares agitou recentemente o mundo das criptomoedas.
A história começa em 2020. Naquele ano, as 127.272 moedas Bitcoin do príncipe de Camboja, Chen Zhi, desapareceram de um dia para o outro — na altura, valiam 3,5 mil milhões de dólares. Ainda mais estranho é que essas moedas ficaram guardadas na carteira de um hacker durante quatro anos inteiros, sem lavagem de dinheiro, sem venda, como se tivessem sido magicamente congeladas, até que em junho de 2024 foram repentinamente transferidas.
Essa operação é totalmente incompatível com o comportamento típico de hackers. Normalmente, quando uma equipe de cibercrime consegue o dinheiro roubado, ela tenta lavá-lo e vendê-lo no dia seguinte usando mixers. Quem seria tolo de esperar que o Bitcoin triplicasse de valor antes de agir?
# # Segredos escondidos na linha do tempo
Em outubro de 2025, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou repentinamente: apreenderam legalmente 127.272 bitcoins de Chen Zhi e do grupo príncipe — atualmente avaliado em 15 mil milhões de dólares. A justificativa foi que esses ativos provinham de fundos roubados do pool de mineração LuBian, há quatro anos.
A linha do tempo encaixa perfeitamente, sem um centavo de diferença. Mas surgem as dúvidas:
**Dúvida 1: Por que o hacker esperou?**
Desde o roubo em 2020 até a transferência em 2024 e a apreensão em 2025, tudo parece um roteiro bem ensaiado. Normalmente, um grupo de cibercriminosos já teria fugido, e não esperaria o preço do Bitcoin quadruplicar para agir.
**Dúvida 2: O nível técnico não é comum**
Relatórios do Centro de Resposta a Vírus de Computador dos EUA indicam que a invasão envolveu vulnerabilidades de dia zero e uma cadeia de ataques APT — esse nível de expertise não é acessível a criminosos de terceira categoria. Além disso, o Departamento de Justiça conseguiu rastrear o fluxo de fundos, o que levanta questões sobre a quantidade de informações que eles possuem.
**Dúvida 3: A lógica do enforcement não faz sentido**
Se Chen Zhi realmente estivesse envolvido em atividades ilícitas, por que não seguir os canais diplomáticos tradicionais para responsabilizá-lo? Primeiro, usar hackers para tomar os ativos e depois legalizar por meio de processos judiciais — tudo parece uma operação de “primeiro agir, depois justificar”.
# # A verdade pode ser ainda mais complexa
Este jogo que dura cinco anos levanta a questão: foi uma vitória da justiça ou uma forma de saque disfarçado? Quando o poder de aplicação da lei se alia à capacidade técnica, onde fica a fronteira da segurança dos ativos digitais?
Talvez a resposta não seja tão simples. Mas uma coisa é certa: no mundo das criptomoedas, o maior risco nunca foi a tecnologia em si, mas aqueles que, sob diversos pretextos, realizam “recolhas legítimas”.