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A Visa, líder em pagamentos, revelou uma notícia de grande impacto na sua conferência de resultados do quarto trimestre, anunciando que irá expandir o suporte a stablecoins para quatro moedas e quatro blockchains, permitindo que stablecoins em dólares e euros sejam acessíveis diretamente na rede global da Visa. Isto representa a entrada oficial do conceito de "pagamentos em blockchain", uma área de exploração de longo prazo no universo das criptomoedas, na via principal, podendo reescrever fluxos de fundos de dezenas de biliões de dólares no futuro.

Atualização completa do suporte a stablecoins
De acordo com uma reportagem de 28 de outubro, o CEO da Visa, Ryan McInerney, explicou que as quatro novas stablecoins operam na Ethereum, Solana, Stellar e Avalanche. Estas stablecoins estão atreladas ao dólar ou euro e podem ser trocadas na rede da Visa por mais de 25 moedas diferentes. Ele revelou que o volume de compras com cartões Visa ligados a stablecoins aumentou quatro vezes na última época, indicando uma rápida emergência de necessidades de pagamento reais.

Desde 2020, a Visa processou cerca de 140 mil milhões de dólares em fluxos de encriptação e stablecoins, dos quais mais de 35 mil milhões de dólares ocorreram diretamente na ponta do cartão Visa. As autoridades consideram que o uso fundamental e o ambiente regulatório estão a amadurecer, tornando-se o momento ideal para expansão.

Estratégia multi-chain impulsiona pagamentos transfronteiriços
A Visa optou por uma arquitetura multi-chain, em vez de uma única blockchain, para diversificar riscos técnicos e permitir que clientes empresariais ajustem as operações conforme custos, velocidade ou requisitos regulatórios. As stablecoins suportadas incluem USDC, PayPal USD, PYUSD, Global Dollar e EURC.

No âmbito empresarial, destaca-se o piloto de pré-carregamento de stablecoins com Visa Direct. Empresas podem depositar stablecoins em dólares ou euros numa conta específica, para pagar fornecedores ou salários. Os dados do piloto mostram uma redução de cerca de 99% nos custos em relação às transferências tradicionais, com o tempo de liquidação a diminuir de vários dias para minutos.

McInerney afirmou na conferência:

"Stablecoins não são apenas uma nova opção de pagamento, mas uma ferramenta de gestão de caixa para empresas."

A parceria com o emissor Paxos permite à Visa oferecer serviços de emissão e queima de tokens, facilitando que bancos operem ativos blockchain numa interface familiar da Visa.

Regulação clara impulsiona adoção institucional
A lei GENIUS, aprovada nos EUA em julho de 2025, e o regulamento MiCA, implementado na União Europeia em 2024, estabelecem critérios claros para stablecoins de pagamento. Com o aumento da conformidade, bancos e plataformas de comércio eletrónico estão mais dispostos a participar. A Visa posiciona-se como uma "infraestrutura central", sem emitir tokens por si própria, mas conectando diferentes emissores e mantendo a neutralidade da rede.

Contudo, maior visibilidade também aumenta a concorrência. Rumores indicam que gigantes do retalho como Walmart e Amazon estão a considerar lançar stablecoins internas para reduzir custos de transação e obter dados de clientes. Frente à possível onda de "moedas próprias de comerciantes", a estratégia da Visa é reforçar as vantagens em liquidação, regulação e aceitação global, garantindo que qualquer emissão de moeda passe pela rede da Visa para a última etapa do pagamento.

Reconfiguração do ecossistema de pagamentos
As stablecoins, outrora vistas como ferramentas internas de transferência no universo das criptomoedas, estão a sair do âmbito físico, com o apoio da Visa, para impactar diretamente cenários de comércio eletrónico transfronteiriço, compras em jogos, empréstimos fintech, entre outros. Para os consumidores, a experiência com cartão não mudará, mas o caminho do fluxo de fundos por trás das transações será agora mais barato e transparente, registado na blockchain.

Este passo da Visa indica que o setor global de pagamentos está a entrar numa nova fase de "multi-ativo, multi-chain". Com o quadro regulatório a evoluir, quem conseguir equilibrar eficiência, conformidade e experiência do utilizador terá mais hipóteses de vencer na próxima ronda de competição no setor.

Com base nas informações atuais, a Visa vê as stablecoins como componentes para melhorar os serviços existentes, e não como substitutos do sistema atual. Esta estratégia de "primeiro integrar, depois evoluir" oferece às instituições financeiras uma entrada com menor risco, além de proporcionar aos utilizadores globais opções de liquidação mais rápidas e baratas.
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