A criptografia moderna se divide em dois campos principais: simétrica e assimétrica. Uma usa chave única. A outra emprega duas chaves diferentes. Parece simples, mas há nuances importantes. A criptografia assimétrica engloba tanto criptografia de chave pública quanto assinaturas digitais.
Podemos visualizar assim:
Criptografia de chave simétrica
Criptografia simétrica
Criptografia assimétrica (ou criptografia de chave pública)
Criptografia assimétrica
Assinatura digital (que pode ou não envolver criptografia)
Fundamentos das chaves criptográficas
Algoritmos geram chaves. Bits em sequência. A diferença crucial? O uso dessas chaves.
Sistemas simétricos: mesma chave para cifrar e decifrar. Simples.
Sistemas assimétricos: uma chave para cifrar (pública), outra para decifrar (privada). A pública fica à vista. A privada? Só o dono conhece.
Alice manda mensagem para Bob usando criptografia simétrica. Problema. Precisa enviar a chave também. Meio arriscado.
Com assimétrica, usa a chave pública dele. Só Bob decifra. Mais seguro. Bem mais seguro, na verdade.
Comprimento das chaves
As chaves simétricas são curtas. 128 ou 256 bits, geralmente. Já as assimétricas... bem maiores. Uma chave simétrica de 128 bits equivale a uma assimétrica de 2.048 bits. Meio exagerado, não? Mas é necessário devido à matemática envolvida.
Vantagens e limitações
Algoritmos simétricos são rápidos. Consomem menos recursos. Mas compartilhar a chave? Aí complica.
A assimétrica resolve o problema da distribuição. Mas é lenta. Muito mais lenta. E consome recursos como se não houvesse amanhã.
Na prática
Criptografia simétrica
AES por todo lado. O governo americano adotou para informações classificadas. Substituiu o velho DES dos anos 70. Eficiente.
Criptografia assimétrica
Perfeita para e-mails cifrados. Muitos usuários, muitas mensagens. Chave pública de cada um resolve.
Sistemas híbridos
TLS. Substituto do SSL. Usa o melhor dos dois mundos. Hoje parece seguro. Todos os navegadores usam.
Nas criptomoedas
Algo curioso. Muita gente acha que blockchain usa só criptografia assimétrica por causa das chaves públicas e privadas. Não é bem assim.
Bitcoin usa ECDSA. Não é exatamente criptografia. São assinaturas digitais. Diferente, embora relacionado. Nem toda assinatura digital usa criptografia de verdade.
Para concluir
Criptografia protege nosso mundo digital. As duas abordagens têm seu lugar. Cada uma serve para situações específicas. A evolução continua. Novos algoritmos surgem. Ameaças aparecem. A proteção se adapta.
O futuro? Provavelmente ainda mais complexo. Mas fascinante.
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Criptografia simétrica versus criptografia assimétrica
A criptografia moderna se divide em dois campos principais: simétrica e assimétrica. Uma usa chave única. A outra emprega duas chaves diferentes. Parece simples, mas há nuances importantes. A criptografia assimétrica engloba tanto criptografia de chave pública quanto assinaturas digitais.
Podemos visualizar assim:
Fundamentos das chaves criptográficas
Algoritmos geram chaves. Bits em sequência. A diferença crucial? O uso dessas chaves.
Sistemas simétricos: mesma chave para cifrar e decifrar. Simples. Sistemas assimétricos: uma chave para cifrar (pública), outra para decifrar (privada). A pública fica à vista. A privada? Só o dono conhece.
Alice manda mensagem para Bob usando criptografia simétrica. Problema. Precisa enviar a chave também. Meio arriscado.
Com assimétrica, usa a chave pública dele. Só Bob decifra. Mais seguro. Bem mais seguro, na verdade.
Comprimento das chaves
As chaves simétricas são curtas. 128 ou 256 bits, geralmente. Já as assimétricas... bem maiores. Uma chave simétrica de 128 bits equivale a uma assimétrica de 2.048 bits. Meio exagerado, não? Mas é necessário devido à matemática envolvida.
Vantagens e limitações
Algoritmos simétricos são rápidos. Consomem menos recursos. Mas compartilhar a chave? Aí complica.
A assimétrica resolve o problema da distribuição. Mas é lenta. Muito mais lenta. E consome recursos como se não houvesse amanhã.
Na prática
Criptografia simétrica
AES por todo lado. O governo americano adotou para informações classificadas. Substituiu o velho DES dos anos 70. Eficiente.
Criptografia assimétrica
Perfeita para e-mails cifrados. Muitos usuários, muitas mensagens. Chave pública de cada um resolve.
Sistemas híbridos
TLS. Substituto do SSL. Usa o melhor dos dois mundos. Hoje parece seguro. Todos os navegadores usam.
Nas criptomoedas
Algo curioso. Muita gente acha que blockchain usa só criptografia assimétrica por causa das chaves públicas e privadas. Não é bem assim.
Bitcoin usa ECDSA. Não é exatamente criptografia. São assinaturas digitais. Diferente, embora relacionado. Nem toda assinatura digital usa criptografia de verdade.
Para concluir
Criptografia protege nosso mundo digital. As duas abordagens têm seu lugar. Cada uma serve para situações específicas. A evolução continua. Novos algoritmos surgem. Ameaças aparecem. A proteção se adapta.
O futuro? Provavelmente ainda mais complexo. Mas fascinante.