Recentemente, o Banco Central da Itália fez um apelo enfático para que a União Europeia acelere a criação de regras de regulamentação unificadas para moedas estáveis, alertando que as atuais regulamentações pouco claras podem gerar riscos legais, de Liquidez e de estabilidade financeira. Embora a União Europeia tenha lançado o quadro MiCA (Mercado de Ativos Encriptados), ainda enfrenta muitos desafios na sua implementação prática.
As preocupações do Banco Central da Itália são pertinentes. Devido às diferenças nas regulamentações dos países da UE, as empresas de encriptação podem tender a se registrar nos locais com a regulamentação mais branda, mas sua abrangência de serviços pode cobrir toda a UE, o que certamente enfraquecerá a proteção ao consumidor. Mais preocupante é que, se uma moeda estável emitida fora da UE circular amplamente na UE, uma vez que surjam problemas, a enorme pressão de resgate pode desencadear uma crise de liquidez. O Banco Central Europeu também já havia emitido avisos de que a formulação independente de políticas por países pode ameaçar a estabilidade financeira geral.
Para enfrentar esses desafios, o Banco Central da Itália sugere que a União Europeia defina claramente: se, no modelo de múltiplos emissores, a moeda estável emitida por entidades da UE pode ser utilizada em troca com a moeda estável emitida fora da UE. Eles defendem que o escopo de uso deve ser limitado a regiões com padrões regulatórios equivalentes.
Esta questão destaca a contradição fundamental enfrentada pelo quadro MiCA: como regular eficazmente os ativos encriptados em circulação transfronteiriça, ao mesmo tempo que se mantém um mercado unificado. Dado que as moedas estáveis desempenham um papel cada vez mais importante na ligação entre as finanças tradicionais e o mundo da encriptação, o fortalecimento da coordenação regulatória torna-se especialmente crucial.
Os desafios que a União Europeia enfrenta não são apenas de natureza técnica, mas também de como buscar um equilíbrio entre promover a inovação e proteger a estabilidade financeira. Com o contínuo desenvolvimento do mercado de criptomoedas, a UE precisa estabelecer um quadro regulatório mais flexível e unificado para enfrentar os desafios e as oportunidades trazidas por esta indústria em rápida mudança.
No futuro, a União Europeia pode precisar considerar a criação de uma agência de supervisão multinacional dedicada a coordenar as políticas de encriptação dos Estados-Membros e a manter uma comunicação estreita com outros centros financeiros globais. Só assim será possível alcançar uma supervisão eficaz das moedas estáveis e de outros ativos de encriptação, ao mesmo tempo que se protegem os interesses dos investidores e se mantém a estabilidade do sistema financeiro.
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DataOnlooker
· 9h atrás
Regulação vai e vem, é melhor deixar livre para brincar.
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MEVHunterZhang
· 19h atrás
Quem não é idiota uma raiz~
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RamenDeFiSurvivor
· 09-19 10:49
Ai, seria melhor simplesmente proibir.
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GmGnSleeper
· 09-19 10:47
Outra reunião, certo? Quando realmente entenderem as moedas estáveis, me avisem.
Recentemente, o Banco Central da Itália fez um apelo enfático para que a União Europeia acelere a criação de regras de regulamentação unificadas para moedas estáveis, alertando que as atuais regulamentações pouco claras podem gerar riscos legais, de Liquidez e de estabilidade financeira. Embora a União Europeia tenha lançado o quadro MiCA (Mercado de Ativos Encriptados), ainda enfrenta muitos desafios na sua implementação prática.
As preocupações do Banco Central da Itália são pertinentes. Devido às diferenças nas regulamentações dos países da UE, as empresas de encriptação podem tender a se registrar nos locais com a regulamentação mais branda, mas sua abrangência de serviços pode cobrir toda a UE, o que certamente enfraquecerá a proteção ao consumidor. Mais preocupante é que, se uma moeda estável emitida fora da UE circular amplamente na UE, uma vez que surjam problemas, a enorme pressão de resgate pode desencadear uma crise de liquidez. O Banco Central Europeu também já havia emitido avisos de que a formulação independente de políticas por países pode ameaçar a estabilidade financeira geral.
Para enfrentar esses desafios, o Banco Central da Itália sugere que a União Europeia defina claramente: se, no modelo de múltiplos emissores, a moeda estável emitida por entidades da UE pode ser utilizada em troca com a moeda estável emitida fora da UE. Eles defendem que o escopo de uso deve ser limitado a regiões com padrões regulatórios equivalentes.
Esta questão destaca a contradição fundamental enfrentada pelo quadro MiCA: como regular eficazmente os ativos encriptados em circulação transfronteiriça, ao mesmo tempo que se mantém um mercado unificado. Dado que as moedas estáveis desempenham um papel cada vez mais importante na ligação entre as finanças tradicionais e o mundo da encriptação, o fortalecimento da coordenação regulatória torna-se especialmente crucial.
Os desafios que a União Europeia enfrenta não são apenas de natureza técnica, mas também de como buscar um equilíbrio entre promover a inovação e proteger a estabilidade financeira. Com o contínuo desenvolvimento do mercado de criptomoedas, a UE precisa estabelecer um quadro regulatório mais flexível e unificado para enfrentar os desafios e as oportunidades trazidas por esta indústria em rápida mudança.
No futuro, a União Europeia pode precisar considerar a criação de uma agência de supervisão multinacional dedicada a coordenar as políticas de encriptação dos Estados-Membros e a manter uma comunicação estreita com outros centros financeiros globais. Só assim será possível alcançar uma supervisão eficaz das moedas estáveis e de outros ativos de encriptação, ao mesmo tempo que se protegem os interesses dos investidores e se mantém a estabilidade do sistema financeiro.