Hong Kong confirma-se como um campo de testes para a tokenização de ativos do mundo real (RWA): UBS, Chainlink e DigiFT lançaram um projeto piloto destinado a automatizar a subscrição, liquidação e gestão do ciclo de vida de fundos numa infraestrutura regulada, conforme relatado pela CoinDesk.
De acordo com dados coletados de relatórios da indústria e comunicações oficiais, o piloto entrou na fase operacional em 11 de setembro de 2025 e recebeu aprovação no Esquema de Subvenção para Pilotos de Blockchain e Ativos Digitais do Cyberport.
Os analistas da indústria observam que a integração de Agentes de Transferência Digital em cadeia e contratos inteligentes deverá melhorar a auditabilidade e reduzir as reconciliações manuais nos processos de back-office, objetivos que serão monitorizados através de KPIs definidos no projeto.
Resumo em Breve
Objetivo: reduzir erros de reconciliação, aumentar a transparência e acelerar a velocidade de liquidação em fundos tokenizados.
Funções: DigiFT gere encomendas através de contrato inteligente; Chainlink fornece os contratos de Agente de Transferência Digital (DTA) para verificação de instruções; UBS implementa contratos em conformidade com os padrões CMTA.
Contexto: crescimento do mercado RWA e aumento do foco regulamentar de Hong Kong em ativos digitais.
KPIs esperados: tempos de liquidação, taxa de erro pós-negociação, custos operacionais e nível de auditabilidade.
O que foi implementado
As três empresas estão a desenvolver uma solução conjunta, com funções de ponta a ponta, para produtos financeiros tokenizados. A DigiFT recebe ordens de subscrição e resgate através de contrato inteligente, enquanto a Chainlink fornece os contratos do Agente de Transferência Digital (DTA), que verificam as instruções e as registam na cadeia.
De fato, pedidos processados corretamente acionam emissões, resgates e outros eventos de ciclo de vida em contratos UBS, desenvolvidos de acordo com o padrão “CMTA Token” da Capital Markets and Technology Association CMTA.
Fluxo operacional: da assinatura on-chain à liquidação
Instrução: o investidor envia uma ordem assinada via contrato inteligente, utilizando uma infraestrutura autorizada.
Validação: O Agente de Transferência Digital da Chainlink (DTA) realiza verificações sobre elegibilidade, limites e consistência de pedidos.
Registo: a ordem validada é gravada na blockchain, utilizando uma referência única.
Ciclo de vida: os contratos UBS iniciam operações de emissão ou resgate e atualizam o estado do fundo.
Reconciliação: os livros contábeis em cadeia reduzem discrepâncias e a necessidade de verificações manuais.
Infraestrutura Regulamentada e Padrão CMTA
O projeto adota uma configuração que prioriza a conformidade, auditabilidade e rastreabilidade. Os padrões CMTA padronizam a emissão e gestão de tokens de segurança, facilitando a interoperabilidade e alinhamento com as infraestruturas de mercado.
Deve-se notar que, para clareza, os acrônimos em uso são: RWA (Ativos do Mundo Real), DTA (Agente de Transferência Digital), e CMTA (Associação de Mercados de Capitais e Tecnologia).
Ambiente de Teste em Hong Kong: O Papel do Cyberport
O piloto ocorre na sandbox do Cyberport, que avalia casos de uso relacionados à identidade descentralizada, pagamentos, stablecoin e aplicações de blockchain para inovação social. Dito isto, o objetivo é verificar a interoperabilidade e os requisitos regulamentares antes de uma potencial expansão comercial em maior escala.
KPI e resultados esperados do piloto
Tempo de liquidação: tempo médio entre a validação do pedido e a liquidação on-chain/off-chain.
Erros de reconciliação: variações na taxa de desajuste pós-negociação em comparação com os processos tradicionais.
Custos operacionais: impacto na gestão de back-office e conformidade, graças à automação e ao uso de livros principais partilhados.
Auditoria: qualidade e granularidade dos registos para controlo interno e externo.
Interoperabilidade: capacidade de integrar com custodians, sistemas bancários e outras redes.
Números Chave do Mercado RWA
Fundos alternativos institucionais tokenizados: registaram um aumento de 47% em 30 dias, com uma capitalização de 1,74 mil milhões de dólares, para o período que termina a 29 de agosto de 2025 (CoinGecko) e como destacado na pesquisa sobre o crescimento do setor RWA desde o início de 2025.
Capitalização de Mercado Total de RWA: cerca de 66 bilhões de dólares, um aumento de 1,8% nas últimas 24 horas (CoinGecko).
Simultaneamente, a convergência entre finanças tradicionais e on‑chain está a crescer: instituições e operadores internacionais de destaque como Franklin Templeton e BlackRock lançaram fundos ligados ao Tesouro em blockchain (Análise do ETF da BlackRock), enquanto algumas bolsas testaram soluções de ações tokenizadas em ambientes regulados.
Implicações e Ângulos Críticos
Eficiência: a automação pode reduzir custos e tempo, com impactos positivos nas operações e na custódia.
Governança: uma definição clara de papéis entre emissores, agentes de transferência e provedores de oráculos é essencial para o equilíbrio entre as partes.
Escalabilidade: a adoção de padrões abertos, como o CMTA, é crucial para evitar a fragmentação do mercado.
Regulamentação: a coordenação com autoridades como a SFC e a HKMA será crucial para esclarecer requisitos relacionados com licenciamento, KYC/AML e custódia, com alguns detalhes regulamentares ainda em discussão.
O que resta a ser esclarecido
A blockchain específica adotada no piloto ( rede permisionada ou pública ) e os parâmetros de escalabilidade relacionados.
O número e tipo de fundos envolvidos, com detalhes sobre a jurisdição e soluções de custódia.
A metodologia de medição de KPI e os períodos de teste.
Os procedimentos de resgate em caso de eventos extraordinários e a gestão dos riscos operacionais.
Próximos Passos
O piloto continuará com mais testes e avaliações de escalabilidade e conformidade. Quaisquer aplicações comerciais serão implementadas de acordo com os resultados obtidos na sandbox e total alinhamento com as regulamentações locais.
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Nota Editorial: aguardando declarações oficiais específicas da UBS, Chainlink e DigiFT sobre o piloto em Hong Kong. Alguns detalhes operacionais – como a blockchain utilizada, o número de fundos envolvidos e declarações de porta-vozes – serão atualizados assim que mais informações forem fornecidas.
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UBS, Chainlink e DigiFT lançam um piloto RWA em Hong Kong: automação na cadeia para fundos regulamentados
Hong Kong confirma-se como um campo de testes para a tokenização de ativos do mundo real (RWA): UBS, Chainlink e DigiFT lançaram um projeto piloto destinado a automatizar a subscrição, liquidação e gestão do ciclo de vida de fundos numa infraestrutura regulada, conforme relatado pela CoinDesk.
De acordo com dados coletados de relatórios da indústria e comunicações oficiais, o piloto entrou na fase operacional em 11 de setembro de 2025 e recebeu aprovação no Esquema de Subvenção para Pilotos de Blockchain e Ativos Digitais do Cyberport.
Os analistas da indústria observam que a integração de Agentes de Transferência Digital em cadeia e contratos inteligentes deverá melhorar a auditabilidade e reduzir as reconciliações manuais nos processos de back-office, objetivos que serão monitorizados através de KPIs definidos no projeto.
Resumo em Breve
Objetivo: reduzir erros de reconciliação, aumentar a transparência e acelerar a velocidade de liquidação em fundos tokenizados.
Funções: DigiFT gere encomendas através de contrato inteligente; Chainlink fornece os contratos de Agente de Transferência Digital (DTA) para verificação de instruções; UBS implementa contratos em conformidade com os padrões CMTA.
Contexto: crescimento do mercado RWA e aumento do foco regulamentar de Hong Kong em ativos digitais.
KPIs esperados: tempos de liquidação, taxa de erro pós-negociação, custos operacionais e nível de auditabilidade.
O que foi implementado
As três empresas estão a desenvolver uma solução conjunta, com funções de ponta a ponta, para produtos financeiros tokenizados. A DigiFT recebe ordens de subscrição e resgate através de contrato inteligente, enquanto a Chainlink fornece os contratos do Agente de Transferência Digital (DTA), que verificam as instruções e as registam na cadeia.
De fato, pedidos processados corretamente acionam emissões, resgates e outros eventos de ciclo de vida em contratos UBS, desenvolvidos de acordo com o padrão “CMTA Token” da Capital Markets and Technology Association CMTA.
Fluxo operacional: da assinatura on-chain à liquidação
Instrução: o investidor envia uma ordem assinada via contrato inteligente, utilizando uma infraestrutura autorizada.
Validação: O Agente de Transferência Digital da Chainlink (DTA) realiza verificações sobre elegibilidade, limites e consistência de pedidos.
Registo: a ordem validada é gravada na blockchain, utilizando uma referência única.
Ciclo de vida: os contratos UBS iniciam operações de emissão ou resgate e atualizam o estado do fundo.
Reconciliação: os livros contábeis em cadeia reduzem discrepâncias e a necessidade de verificações manuais.
Infraestrutura Regulamentada e Padrão CMTA
O projeto adota uma configuração que prioriza a conformidade, auditabilidade e rastreabilidade. Os padrões CMTA padronizam a emissão e gestão de tokens de segurança, facilitando a interoperabilidade e alinhamento com as infraestruturas de mercado.
Deve-se notar que, para clareza, os acrônimos em uso são: RWA (Ativos do Mundo Real), DTA (Agente de Transferência Digital), e CMTA (Associação de Mercados de Capitais e Tecnologia).
Ambiente de Teste em Hong Kong: O Papel do Cyberport
O piloto ocorre na sandbox do Cyberport, que avalia casos de uso relacionados à identidade descentralizada, pagamentos, stablecoin e aplicações de blockchain para inovação social. Dito isto, o objetivo é verificar a interoperabilidade e os requisitos regulamentares antes de uma potencial expansão comercial em maior escala.
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Tempo de liquidação: tempo médio entre a validação do pedido e a liquidação on-chain/off-chain.
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Capitalização de Mercado Total de RWA: cerca de 66 bilhões de dólares, um aumento de 1,8% nas últimas 24 horas (CoinGecko).
Simultaneamente, a convergência entre finanças tradicionais e on‑chain está a crescer: instituições e operadores internacionais de destaque como Franklin Templeton e BlackRock lançaram fundos ligados ao Tesouro em blockchain (Análise do ETF da BlackRock), enquanto algumas bolsas testaram soluções de ações tokenizadas em ambientes regulados.
Implicações e Ângulos Críticos
Eficiência: a automação pode reduzir custos e tempo, com impactos positivos nas operações e na custódia.
Governança: uma definição clara de papéis entre emissores, agentes de transferência e provedores de oráculos é essencial para o equilíbrio entre as partes.
Escalabilidade: a adoção de padrões abertos, como o CMTA, é crucial para evitar a fragmentação do mercado.
Regulamentação: a coordenação com autoridades como a SFC e a HKMA será crucial para esclarecer requisitos relacionados com licenciamento, KYC/AML e custódia, com alguns detalhes regulamentares ainda em discussão.
O que resta a ser esclarecido
A blockchain específica adotada no piloto ( rede permisionada ou pública ) e os parâmetros de escalabilidade relacionados.
O número e tipo de fundos envolvidos, com detalhes sobre a jurisdição e soluções de custódia.
A metodologia de medição de KPI e os períodos de teste.
Os procedimentos de resgate em caso de eventos extraordinários e a gestão dos riscos operacionais.
Próximos Passos
O piloto continuará com mais testes e avaliações de escalabilidade e conformidade. Quaisquer aplicações comerciais serão implementadas de acordo com os resultados obtidos na sandbox e total alinhamento com as regulamentações locais.
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Nota Editorial: aguardando declarações oficiais específicas da UBS, Chainlink e DigiFT sobre o piloto em Hong Kong. Alguns detalhes operacionais – como a blockchain utilizada, o número de fundos envolvidos e declarações de porta-vozes – serão atualizados assim que mais informações forem fornecidas.