
Imagem: @realDonaldTrump/posts/115519726463094783””>@realDonaldTrump/posts/115519726463094783"">https://truthsocial.com/@realDonaldTrump/posts/115519726463094783
Em 09 de novembro de 2025, o presidente Trump anunciou pelo Truth Social o plano de distribuir um “dividendo tarifário” de US$2.000 para cada cidadão americano de baixa e média renda, financiado por tarifas de importação expressivas. Em 2025, a arrecadação das tarifas nos EUA atingiu US$195 bilhões. Segundo Trump, direcionar parte desses valores para dividendos pode também contribuir para reduzir a dívida nacional.
Os defensores argumentam que a política faz com que “países estrangeiros arquem com os custos dos Estados Unidos”, enquanto economistas alertam que, na prática, o custo recai sobre o consumidor americano. Embora o estímulo imediato possa aquecer a demanda, há tendência de pressão inflacionária prolongada.

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Após o anúncio, o Bitcoin avançou 1,75%, o Ethereum subiu 3,32% e criptomoedas de privacidade como Zcash e Monero tiveram altas de dois dígitos, com forte aumento nos volumes negociados. O sentimento do mercado impulsionou o movimento, sem influxo efetivo de capital. Investidores recordam os cheques de estímulo de 2020, que levaram o Bitcoin de US$4.000 para quase US$70.000, fomentando a onda de otimismo atual.
Não há cronograma, critérios de elegibilidade ou aprovação do Congresso definidos para o dividendo. A Suprema Corte avalia processos sobre a legalidade das tarifas, e os mercados de previsão atribuem apenas 22%-23% de probabilidade de aprovação. A Secretária do Tesouro, Bessent, sugeriu que o dividendo poderia ser entregue via redução de impostos, em vez de pagamento direto. Dessa forma, o movimento de alta está mais ligado à expectativa do que à entrada efetiva de liquidez.
O anúncio do dividendo tarifário de Trump impulsionou um rally passageiro no mercado. Ainda não há garantia dos recursos, e a implementação permanece incerta. O atual ciclo de alta é sustentado pelo sentimento; persistem riscos estruturais, como inflação, déficit fiscal e tensões comerciais. Investidores devem analisar cuidadosamente a diferença entre expectativas do mercado e a liquidez efetiva.





